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terça-feira, 19 de abril de 2011

BULLYING

A  palavra se origina do inglês Bully que quer dizer ''valentão'', e o termo foi criado pelo sueco Dan Olweus.
A revista Veja dessa semana traz uma matéria de capa com o seguinte título - Abaixo a tirania dos valentões-, e descreeve histórias de jovens que sofreram e sofrem com essa que parece ser a atitude perversa mais comum entre jovens e adolescentes em fase escolar. O bullying é uma crueldade, e deve ser tratado como tal, mexe com o que é mais importante na formação de um ser humano, o psicológico. Você precisa ter uma cabeça boa, para enfrentar a vida, para crescer, para se desenvolver, mas principalmente para criar relações interpessoais. Não somos sozinhos no mundo, precisamos conviver com outras pessoas em nosso dia-a-dia, criar laços de afeto e amizade,  e o que o bullying cria é exatamente ao contrário. As pessoas que sofrem com essa forma bizarra de agressão se fecham em um mundo que futuramente lhes trará enormes problemas emocionais. Geralmente na fase adulta elas carregam dificuldades de se relacionar, criam atitudes paranóicas e depressão, e é muito comum não aceitarem tratamento para que não tenham que reviver momentos de dor. A ajuda já não é mais tão importante, estão marcadas por sofrimento e humilhações que serão quase impossíveis de esquecer.
Meus filhos mais velhos sofreram bullying por serem protegidos por uma mãe que queria apenas zelar por eles, o mais velho já foi chamado de bixa por não querer agarrar os seios de uma colega que se oferecia sem o menor pudor, foi xingado e difamado por colegas e pela própria menina. E então eu fui a escola quando vi que poderia chegar a proporções maiores, pedi a autorização da direção e conversei com a menina diretamente especificando o motivo do meu filho não ser iguais aos outros, ensinei meus filhos a respeitarem as mulheres independentes do que elas fazem de suas vidas, e é ai que eu quero chegar, a educação em banir o bullying não deve vir apenas da escola e dos meios de comunicação, deve vir primeiramente de casa, é lá que está a formação da criança, é lá que os pais devem prestar a atenção e só então depois a integração com a escola pra que a rotina da criança seja acompanhada e vigiada. Porque o bullying começa na verdade dentro de casa, quando um irmão ofende o outro irmão de gordo, ou seco(termo usado para pessoas magras), burro, ou qualquer outra coisa que denigra a imagem da pessoa. É importante salientar que para que isso entre em prática na escola é uma questão de tempo, em seguida ele vê os colegas fazendo a mesma coisa e começa a achar normal, ofender e humilhar as pessoas, juntar-se com pessoas que gostam dessa creuldade então, logo teremos o legitimo bullying. Geralmente o bullying é cometido por grupos de três, quatro, ou mais pessoas em cima de uma única que é considerada ´´diferente``, porque é estudiosa, gordinha, que tenha espinhas, magrinha, ou que não use roupas caras, depende do ambiente em questão. Lembro quando eu era criança de ser chamada de apelidos como Olivia palito, pau de virar tripa, tábua, porque eu era muito magra, e isso me deixava extremamente chateada, era preterida nas festinhas e pelos garotos mais populares por conta da opinião de meia duzia de meninos bobos e sem personalidade, afinal quem pensa igual a todo mundo não evolui. O tempo passou e eu cresci, mas nunca esqueci, só para termos noção do que causa esse tipo de perseguição que alguns pais e educadores insistem em chamar de brincadeira. Isso não é brincadeira é muito sério e deve ser tratada com extrema atenção. Tive um caso de bullying com o Vitor, em que eu fui na escola diversas vezes reclamar de uma aluno que agredia fisicamente meu filho, a escola não tomou nenhuma atitude adequada ao caso, e sabe o que aconteceu? Um dia esse menino que perseguia meu filho o empurrou com uma força tão grande que ele bateu a cabeça em uma quina de madeira e abriu um corte na testa um pouco acima do supercílio em que ele levou cinco pontos e um hematoma enorme, e foi um alívio saber pelo médico depois de ter feitos alguns exames que não tinha acontecido algo mais grave. Mas e quem responde por um ato desses, como fica a situação de uma criança que haje dessa forma, e quem vai puni-los? Fica a pergunta já que no meu caso ainda não tive a atenção devida. Tem que haver campanhas, reportagens,e tudo mais que possa ajudar, mas também tem que haver solução, e alguém deve mexer na constituição brasileira e evitar que o estatuto da criança e do adolescente seja apenas pra proteger, mas também pra punir quando essas cometem erros graves, como fazem em países civilizados.

sábado, 16 de abril de 2011

Leituras interessantes

Parentonomics - A criação de maneira criativa e divertida na visão de um papai economista.

O consultor americano Joshua Gans resolveu aplicar á educação das crianças os princípios econômicos. Descobriu, por exemplo, que conhecer o assunto ajuda a lidar com a bagunça. Vocês vão se reconhecer e aprender a administrar as crises, e ainda se apaixonar pelas história divertidas contadas.

Autor: Gans, Joshua
Editora: Cultrix

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Programa da Oprah

Ontem de madrugada assisti a um dos últimos Oprah Winfrey Show, um talk show que passa no canal ABC nos Eua, e aqui no canal GNT da Globosat, como muitos de vocês devem saber Oprah está abandonando a tv por vontade própria, para se dedicar a sua vida e projetos pessoais depois de mais de 20 anos no ar. Eu em particular sou uma fã dessa mulher maravilhosa, e acho que é mais do que merecedora de ser a mais assistida e bem paga do mundo. As suas atitudes quanto pessoa demonstram que por mais dinheiro que se tenha, existe algo que não pode mudar dentro de nós, a humanidade, e Oprah é assim incrivelmente humana...mas voltando, estava eu assintindo o programa ao qual ela fez questão de fazer uma linda homenagem há uma das maiores cantoras desse planeta: Diana Ross, não que Oprah não a tivesse feito antes, sempre que pode  fez muitas homenagens a ela ao longo desses 20 anos, mas essa foi muito especial, porque nós simples mortais pensamos que pessoas muito famosas não tem problemas ou não criam seus filhos, o que não é verdade, são tão normais quanto a gente, só que além disso são famosos. Diana Ross é um ícone, mas no programa de ontem conheci o lado mulher comum, com seus 5 filhos e cada um deles contou como ela conciliou a fama com os cuidados da familia, o que emocionou muitas pessoas da platéia e certamente quem assitiu em casa como eu. Lá eles narraram como a mãe deles os acordava pela manhã e fazia o café e logo corria pro estúdio de gravação, os buscava na escola e fazia capa de uma importante revista, e conseguiu faze-los acreditar que podiam ser o que quisessem sem ter que ficar a sua sombra, e que ainda ela os dizia: -Vou dar a vocês comida, roupas e estudo, aproveitem bem as oportunidades, depois de adultos é bom que tenham um trabalho para se sustentarem porque o dinheiro que estou ganhando é pra mim. Vocês conseguem imaginar Diana Ross dizendo uma frase dessas pros seus filhos? Pois é assim que eu acho que se educa filhos, sendo rico ou não, deixando claro que temos que lutar dia a dia pela nossa sobrevivência e que nada cai do céu, podemos ser tudo o que quisermos mas para isso temos que nos dedicar muito e estudar, aproveitar mesmo as oportunidades. E no fim de tudo se constrói uma familia feliz e unida, como a linda familia da diva Diana Ross, no fim do programa ela canta um dos seus maiores clássicos ''Ain't No Mountain High Enough'', uma música que canto pros meus filhos desde que eles são bem pequenos, um programa emocionante. A televisão brasileira podia copiar esses talk shows e exibi-los em horários apropriados aqui no Brasil ao invés desse monte de merda que exibem.