sábado, 10 de março de 2012
Verdades, vaidades, mentiras e um pouco de má vontade.
Ontem na madrugada assisti ao premiadíssimo filme '' Em nome do pai'' um filme irlandês e inglês de 1993, baseado no livro autobiográfico ''Proved Innocent'' de Gerry Conlon. A história se passa na década de 70 durante os ataques do IRA (Exército Republicano Irlandês, um dos mais ativos grupos de terrorismo do século XX, sua atuação ficou marcada pela formação de grupos paramilitares que arquitetavam contra seu maior alvo: a Inglaterra. A oposição a nação inglesa era prioritariamente motivada pelo interesse de tornar a Irlanda do Norte uma região politicamente independente da Inglaterra.) em Londres e onde um jovem rebelde irlandês e três amigos são acusados, condenados e presos por crimes que nunca cometeram . Giuseppe Conlon, pai de Gerry, na tentativa frustada de tentar defender o filho também acaba condenado, e é exatamente quando decide pedir ajuda á advogada Gareth Peirce, que passa a investigar as irregularidades do caso.
Esse filme mostra claramente quando um grupo de pessoas com algum poder na ocasião decide quem pagará o preço mais alto por um ato que embora seja proveniente de determinada situação e que desvaloriza a importância de tal clã, seja pago por alguém que supostamente é inocente, mas que será julgado e condenado por não ter a prova que o inocentará, e mesmo que a tenha será invalidada perante interesses escusos de manter as aparências do mesmo. Na sociedade moderna assistimos a esse plágio todos os dias quando cruzamos os braços ao percebermos que algumas pessoas são julgadas apenas pela aparência, ou pela condição que sustentam sem saber. Necessariamente o individuo não precisa ser preso para se condenado, mas sim julgado...o julgamento em si já deixa amplamente dito que a pessoa não merece nenhum um tipo de defesa. No filme com medo de a população saber que a policia inglesa não tinha a menor possibilidade de evitar ao terrorismo, eles decidem condenar pessoas inocentes como culpadas para que a opinião pública não os rotulasse de incompetentes. Na vida real não é nada diferente, a justiça brasileira por exemplo demonstra a todo momento que está falida, e que o código civil precisa ser revisado e atualizado imediatamente. O Congresso Nacional não vota leis importantes para a população e muito menos para o país. Assistindo aos noticiários me assusto quando algum inocente só consegue rever um caso, ou só consegue justiça quando a mesma vai parar nos meios de comunicação, onde em sua maioria também só trabalham em causa própria. Me preocupo em quando a população tomará consciência de que o voto é a única arma que temos contra essa má vontade e corrupção dos políticos e que para isso precisamos estar atualizados e informados para que no Brasil as obras deixem de ser superfaturadas, para que o dinheiro chegue aos hospitais, as escolas, a segurança, enfim ao contribuinte que tanto trabalha para pagar impostos. Há quem pense que quem decide tudo é a presidente, se fosse assim não precisaríamos de tanta gente dentro do Congresso. No caso do filme que citei, a população julgou aqueles homens culpados porque a polícia inglesa manipulava os fatos em acordo com o governo para que não soubessem que não podiam conter o terrorismo. Assustadoramente vemos todos os dias políticos manipulando fatos e fazendo campanha capciosamente sem ter projetos significantes para a sociedade, usam armadilhas como times de futebol, fazendo deles pontes para ganhar eleições. Este ano teremos eleições para prefeitos no Brasil, fique de olhos bem abertos, serão quatro longos anos e logo ocorrerá a Copa do Mundo de 2014, em que choverá dinheiro no Brasil e precisamos saber onde será investido, já que terá custado uma fortuna aos cofres públicos esse gigantesco evento de alcance mundial. O Brasil ocupa hoje o 6º lugar como potência econômica no mundo,e por isso precisamos de gestores competentes em nossas cidades para fazer essa realidade chegar até nós, não queremos só ter estádios bonitos para a copa e sim também ter estradas, transporte, saúde, educação e principalmente gente honesta trabalhando para a população. Precisamos mudar o slogan do nosso país, de ''Brasil, o pais do jeitinho'' para ''Brasil, o país da vitória contra a corrupção''. Eu quero um dia ter orgulho em falar do meu país sem ter que esconder as vergonhas que por aqui assombram os brasileiros, mas principalmente quero uma Copa do Mundo que não nos envergonhe.
Assinar:
Comentários (Atom)

