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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os que se ''acham''!

Ao longo da vida conhecemos muitas pessoas, de diversas personalidades e suas peculiaridades. Uns são carismáticos por natureza, outros sérios, tem os engraçadinhos, os simpáticos, os loucos, os quietos, e tem aqueles que não vou me perdoar se não dizer: os que se ''acham''! Vou fazer um breve perfil usando o meu ponto de vista, é claro, mas depois qualquer um que leia pode acrescentar aquilo que pensa.


Os carismáticos: São extrovertidos e geralmente pensam em tudo o que falam, para não desagradar os demais e acabar em saia justa. São sempre muito prestativos e estão sempre em cima do muro que é para dar um ar de imparcialidade. Detalhe: Bebem pouco para não afetar a imagem.

Os sérios: Geralmente não gostam de piadinhas, de risos fora de hora e de especulações sobre a sua pessoa. São reservados, e vão a uma reunião somente se forem convidados formalmente, e cedo vão embora porque acham que todos já estão altos na bebida e não querem participar de nenhum ''fiasquinho''. 

Os engraçadinhos: Estão sempre brincando e dizendo piadinhas, fazem graça até com a morte de um parente.   Gostam de rir alto e sempre se encarnam no sério ou no quieto que é para fazer os demais rirem. No final ninguém mais aguenta tanta besteira. 

Os simpáticos: Chegam alegrando, riem muito e de qualquer coisa, fazem amizade facilmente, agradam a todos com suas frases exageradas e de efeito imediato. Falam bastante e estão sempre circulando como fossem os anfitriões.

Os loucos: Eles são os únicos que todo mundo gosta de verdade, eles falam alto, dão gargalhadas, e estão sempre tão doidos que embora estejam conversando com alguém, eles nem sabem do que estão falando. Gritam e saem pulando der repente ao som de uma música que ouvem, e sempre acabam fazendo as ''merdas'' que ninguém faz ou diz!

Os quietos: Esses são observadores, prestam atenção em tudo. Quer saber quem já bebeu demais, quem fuma, quem fala mais, pergunte ao quieto. Os quietos parecem umas moitas no meio de todos, não emitem opinião nem sobre para que time torcem, e olham atentamente o tempo todo. Estranho é que são os últimos a ir embora.

Lembrando que essas características são descritas a partir do meu ponto de vista, essa pessoas são as que estamos e gostamos de estar perto.

Mas tem os que eu fiz questão de falar ou o motivo da minha postagem:
Os que ''se acham'': Esses nunca faltam a nenhum convite, e nem precisa convidar. Se do sexo masculino falam sobre o dinheiro que investem, do carro que compraram, dos lugares que frequentam e de quantas mulheres já pegaram. Embora ninguém tenha visto mudança alguma em suas vidas, porque eles não são o umbigo do universo, falam demais e o que não interessa a ninguém, seus perfis de redes são atualizados constantemente com fotos que ninguém vê e frases que ninguém comenta. 
Se do sexo feminino piora ainda mais a situação, e só muda o endereço, elas são as mais gostosas, por isso se vazam o tempo todo, ninguém as resiste, assim pensam elas. Se alguma mulher que chegar não lhes der atenção, é invejosa. Falam mal o tempo todo das pessoas com as quais convivem, inclusive as próprias amigas. Se o companheiro de uma  amiga oferecer uma bebida está loucamente apaixonado por ela. Gastam muito dinheiro com roupas caras, mas de uma vulgaridade sem fim, muitos decotes, calças muito apertadas e geralmente com muito brilho ou estampa de oncinha e flores, ou seja, se vestem mal e ''acham'' que estão arrasando. Usam as redes sociais como extensão de suas vidas e compartilham as coisas mais medonhas como a foto da compra de um produto, ou quanto estão gastando em um determinado lugar, como se isso fosse muito importante para humanidade. E sempre rotulam as pessoas porque tem a visão destorcida de sua própria imagem, desvalorizam informações e conteúdos importantes porque são burras e não conseguem entender o que se passa no mundo ou com as pessoas, pensam que o mundo todo é apenas preocupado em comentar a cor dos seus cabelos ou do batom rosa pink que usam. Detalhe: bebem pouco, mas parece que já beberam muito, tamanha a quantidade de besteiras que dizem.

Conclusão:
Será que um dia essas pessoas acordarão de seu sonho surreal de serem melhores do que as outras e se darão conta das oportunidades que perderão em serem felizes de verdade, sem ter que manterem as aparências o tempo todo. 
Eu particularmente prefiro continuar sendo o que sou, do jeito que sou, com os amigos que tenho, com o que tenho na vida, do que me perder nesse mundo de futilidades, achando o tempo todo que estão querendo me derrubar ou que tenho que ser melhor do que os outros para ser alguém. De todas as pessoas que conheci na vida e não são poucas, as que ''se acham'' são as que me deixam impressionada. 
Cada um tem seus valores, mas acredito que uma vida construída sem aparências enganosas e com todas as perdas e ganhos como as que nos tornam maduros no futuro, é muito importante para a consolidação dos laços de amor e amizade com a pessoas com as quais convivemos.


PS: Acreditem, uma foto parecida com essa foi postada por uma pessoa em uma rede social, para mostrar aos ''amigos'' o que havia comprado. Perguntinha: Alguém está interessado? 

Obs: Essa foto eu tirei das imagens do google, a foto de verdade da pessoa não posso mostrar porque ela está junto com o produto e embora ela não tenha vergonha, eu tenho!

sábado, 15 de outubro de 2011

O amor é contagioso


Você deve ter um filme predileto, daqueles que já assistimos diversas vezes, mas estamos sempre dispostos a assistir mais uma vez, eu tenho esse hábito, mas não é só com filmes, costumo voltar a minha estante e buscar um livro já lido, escuto muito a mesma música, vejo novamente o mesmo documentário, revejo velhas fotos, cartas de amor antigas, essas coisas. Mas acho que o de assistir filmes, compartilho com muitas pessoas, esse é um hábito que muita gente tem, final de semana passado assisti acho que pela 23ª ou 24ª vez - ''Patch Adams - O amor é contagioso'', é um filme maravilhoso, e baseado na história real da vida do Dr. Hunter ''Patch'' Adams, um médico norte-americano famoso por sua metodologia inusitada no tratamento de enfermos, pai da idéia dos chamados ''Doutores da alegria'' no Brasil. Na década 60, Dr. Patch quase que não conseguiu se formar por conta de um professor na Universidade de Medicina da Virginia que achava que Patch não tinha atributos consideráveis normais para tornar-se médico, sofria de ''felicidade excessiva'' segundo descrevia o professor, mesmo tirando as melhores notas e sendo um aluno brilhante.
Patch como é conhecido,  hoje tem 67 anos e continua com sua estimulante arte de cuidar de pessoas doentes, ele viaja o mundo todo levando alegria a diversas crianças e adultos internados em hospitais, para que o ambiente hospitalar não fique pesado demais para essas pessoas e os tratamentos hajam de forma precisa.
Alguns dias atrás li uma matéria na internet sob o título:''Amor é fundamental para a cura de doenças'', e ali cientistas que estudam o cérebro humano afirmam que as defesas do organismo reagem de forma mais ativa, se recebermos uma quantidade de atenção maior no período mais crítico de uma doença. Ao ler a reportagem automaticamente lembrei de um amigo já falecido, que sofria com a diabetes, essa doença gravíssima que é cada vez mais diagnosticada na população. Meu amigo (não vou citar o nome dele em respeito) soube que tinha a doença havia muitos anos, e ela custou a se manisfestar de forma devastadora por que ele mantinha hábitos saudáveis para que pudesse ter uma qualidade de vida, mesmo tendo que viver com o uso da insulina. De certa forma conseguiu abreviar por alguns anos as consequências mais graves da doença, mas não as perdas na vida pessoal, logo aos 37 anos de idade ele ficou impotente e com dificuldades de enxergar, e a mulher dele não compreendendo a situação o traía constantemente, os filhos nunca foram amorosos, pareciam estar sempre preocupados com eles mesmos, até que alguns anos atrás, a mulher o deixou por um homem bem mais jovem, abandonou a casa e a família. Os filhos apoiaram a mãe já que o pai não passava de um homem doente e rabugento e segundo eles, ela tinha todo direito de ser feliz. 
Depois disso a doença do meu amigo foi piorando, já ninguém mais o visitava, alguns finais de semana nos telefonava perguntando se podia nos visitar, e mesmo que fossemos sair, o esperávamos e o recebíamos por que percebíamos claramente que sentia-se muito sozinho, algumas vezes era acometido por uma intensa nostalgia e ficava contando por horas lembranças de sua vida. Ele morreu em 30 de julho de 2006, depois de sofrer muito alguns dias por conta da doença e sempre me pergunto: Não terá sido falta de amor? 
No dia em que ele morreu ''todos'' que nunca mais foram vê-lo estavam no seu velório, será que não podiam te-lo visitado enquanto estava vivo? Será que não perceberam que ele estava sozinho e que por isso a doença piorava? Outros tempos? Não. Outras pessoas! Isso sim. Patch Adams faz isso a mais de trinta anos e essas pessoas as quais ele visita e traz alegria não são seus parentes e muito menos seus conhecidos, o que ele carrega dentro de si para fazer isso é puramente: AMOR!

Leituras Interessantes


Por quase vinte anos, sempre no dia 15 de julho, Emma e Dexter se reencontram em Londres para manter viva uma amizade que é praticamente amor - e, às vezes, resulta em brigas e farpas. Uma leitura com diálogos divertidos e inteligentes, que conta a história de uma relação como poucas. Vale a pena conferir!




Autor: David Niholls
Editora: Intríseca