sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Festas de final de ano
Eu não gosto de festas de final de ano, há quem me diga que deveria gostar porque tenho filhos e crianças adoram o Natal. Bem, eu não gosto...e tenho motivos para isso, o primeiro deles é que no Natal, fá-lasse tanto em paz, amor, família, união e fé, e essas são coisas que não vejo nesta época do ano. Por exemplo, o natal se tornou há muitos anos uma forma de consumismo sem culpa, as pessoas enchem lojas, supermercados, shoppings, e tudo mais com a desculpa que é natal e ''temos'' que presentear quem amamos...Será?
O que vejo é bem diferente, pessoas comprando sem responsabilidade, brigando em filas de supermercado, aonde quer que você vá está tão cheio de pessoas com raiva, e com uma pressa fora do comum, ou tão comum nessa época, mães com seus filhos enlouquecidos pelo consumo exagerado e desmedido, sem a miníma noção do que realmente deveria representar o Natal. Além disso o número de homicídios e suicídios aumenta consideravelmente, porque as pessoas ficam ansiosas, desconfortáveis na ânsia de comunicar em presentes e celebrações os sentimentos. E diante de tudo isso aonde poderia encontrar a paz, o amor, a família, a união e a fé? Com certeza não nas festas de final de ano.
Depois do Natal vem o Ano novo, e junto com ele ao invés dos votos de renovação de um ano melhor, assistimos novamente os resultados da união do mal, entre bebida e direção, que mata absurdamente milhares de pessoas no trânsito. Exatamente por isso não gosto de festas de final de ano, preciso de mais motivos? Não preciso, mas tenho, os meus motivos, aqueles bem particulares, aqueles que sempre me acompanham nesta época, e sei que jamais vou esquecer.
O Natal e o Ano novo, deveriam ser um momento de PAZ universal, para que as pessoas pudessem parar, agir sem pressa, unir-se novamente com as pessoas as quais amamos, porque devemos nos unir sempre, não só em festas de final de ano. Dar e receber abraços todos os dias, ou o mais frequente possível. Os presentes não são mais importantes que a presença, os sentimentos de amor e fé na humanidade. Eu espero um dia encontrar um mundo melhor, por enquanto vou treinando o meu futuro, meus filhos...para que percebam desde já a importância da paz, da família, da união, da fé a da celebração linda da vida e do amor!
A todos um final de ano maravilhoso com muita luz, amor, união e PAZ!
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A gostosa do pedaço
Existem mulheres que nascem com uma beleza esculpida por Deus, carregam uma sensualidade natural e um sorriso no rosto capaz de iluminar uma cidade, seria quase uma ''poesia'' como diria Vinicius de Moraes, eu vou chamá-la de ''gostosa'', você caro leitor, chame-a como quiser. Todo mundo tem ou vai ter uma ''amiga gostosa'', todo mundo! O problema de ser uma gostosa é tudo que vem junto com a classificação, porque o mundo não fica mais fácil para quem é gostosa, ao contrário, enquanto algumas portas abrem por conta de toda a beleza, muitas se fecham por conta da inveja. Quando somos adolescentes temos a fase da auto-afirmação, e é fundamental ter uma amiga gostosa, isso faz com que sejamos notadas no meio dos meninos, e ainda mais no meio das meninas, porque só mulher tem um radar quando se trata de concorrência. ''Amiga gostosa'' pode ser uma coisa boa, assim como também pode não ser uma boa.
Mas não podemos negar que de fato a mulher ''gostosa'' chama mais atenção que as outras mulheres, apesar de ela mesma nem perceber, está tão acostumada a balançar pra lá e pra cá, que não vislumbra olhares, quem percebe é justamente outras mulheres.
A impressão que tenho quando vejo a reação de outras mulheres em relação à ''gostosa'' é que ela é uma ameaça que precisa ser combatida. Agora imaginem se além de ''gostosa'', ela for também independente e inteligente. Algumas mulheres têm certa dificuldade de conviver com as ''gostosas'', ficam preocupadas o tempo inteiro quando tem uma por perto, se estão acompanhadas de seus respectivos parceiros então, é um ''deus nos acuda'', porque qualquer movimento que a ''gostosa'' faça é vigiado e isso independe se a tal é amiga ou não, como se o fato de amiga ser gostosa fizesse dela uma pessoa de caráter duvidoso. Eu enquanto mulher repudio esse tipo de atitude infantil e imatura, sempre tive amigas, lindas, maravilhosas, inteligentes e independentes e me sinto muito bem entre elas, aliás, sempre procurei estar perto de mulheres que fazem a diferença na sociedade, porque sei que podemos aprender algo mais, por isso nunca fui competitiva, e não tenho problemas em admirar outras mulheres. Tem gente que não confessa suas fraquezas então é mais fácil jogar a culpa em cima de outras pessoas. Julgam deliberadamente por seu próprio caráter, por isso imaginam bobagens ao invés de perceber o que de fato está na frente delas, uma mulher ''gostosa'' sim, mas uma pessoa como tantas outras, e principalmente uma mulher com sentimentos, porque vamos combinar que não deve ser nada fácil ser vista como uma ameaça constante, ser analisada o tempo inteiro, vigiada como se fosse uma ladra. E enquanto observamos em demasia as atitudes das pessoas, perdemos a oportunidade de olharmos para nós mesmos com igual intensidade e corrigirmos o que só existe em nossa cabeça.
Precisamos nos dar conta que é importante aprender a conviver com diversas pessoas, cada qual com suas particularidades. O que ainda não compreendo é porque quando a amiga é feia, burra ou gorda, as mulheres não enxergam como uma ameaça, será que por serem assim elas acham que não correm riscos? Ás vezes podem estar completamente enganadas, o perigo pode estar ao lado, conheço muitas mulheres que não eram as ''gostosas'' e acabaram com muitos casamentos, prestem atenção, a imagem não faz da pessoa o que ela realmente é, são as atitudes que mostram, portanto se ela trata você bem, se é parceira, se é realmente sua amiga, se desapegue do fato de ela ser gostosa, porque acima de tudo ela é uma pessoa que só lhe faz bem e isso é o mais importante!!!
PS: Existe algo que é de suma importância, antes de tudo, confie em você, porque se você não confiar em si mesma, não poderá conviver com nenhum tipo de pessoa no mundo.
PS: Existe algo que é de suma importância, antes de tudo, confie em você, porque se você não confiar em si mesma, não poderá conviver com nenhum tipo de pessoa no mundo.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Os que se ''acham''!
Ao longo da vida conhecemos muitas pessoas, de diversas personalidades e suas peculiaridades. Uns são carismáticos por natureza, outros sérios, tem os engraçadinhos, os simpáticos, os loucos, os quietos, e tem aqueles que não vou me perdoar se não dizer: os que se ''acham''! Vou fazer um breve perfil usando o meu ponto de vista, é claro, mas depois qualquer um que leia pode acrescentar aquilo que pensa.
Os carismáticos: São extrovertidos e geralmente pensam em tudo o que falam, para não desagradar os demais e acabar em saia justa. São sempre muito prestativos e estão sempre em cima do muro que é para dar um ar de imparcialidade. Detalhe: Bebem pouco para não afetar a imagem.
Os sérios: Geralmente não gostam de piadinhas, de risos fora de hora e de especulações sobre a sua pessoa. São reservados, e vão a uma reunião somente se forem convidados formalmente, e cedo vão embora porque acham que todos já estão altos na bebida e não querem participar de nenhum ''fiasquinho''.
Os engraçadinhos: Estão sempre brincando e dizendo piadinhas, fazem graça até com a morte de um parente. Gostam de rir alto e sempre se encarnam no sério ou no quieto que é para fazer os demais rirem. No final ninguém mais aguenta tanta besteira.
Os simpáticos: Chegam alegrando, riem muito e de qualquer coisa, fazem amizade facilmente, agradam a todos com suas frases exageradas e de efeito imediato. Falam bastante e estão sempre circulando como fossem os anfitriões.
Os loucos: Eles são os únicos que todo mundo gosta de verdade, eles falam alto, dão gargalhadas, e estão sempre tão doidos que embora estejam conversando com alguém, eles nem sabem do que estão falando. Gritam e saem pulando der repente ao som de uma música que ouvem, e sempre acabam fazendo as ''merdas'' que ninguém faz ou diz!
Os quietos: Esses são observadores, prestam atenção em tudo. Quer saber quem já bebeu demais, quem fuma, quem fala mais, pergunte ao quieto. Os quietos parecem umas moitas no meio de todos, não emitem opinião nem sobre para que time torcem, e olham atentamente o tempo todo. Estranho é que são os últimos a ir embora.
Lembrando que essas características são descritas a partir do meu ponto de vista, essa pessoas são as que estamos e gostamos de estar perto.
Mas tem os que eu fiz questão de falar ou o motivo da minha postagem:
Os que ''se acham'': Esses nunca faltam a nenhum convite, e nem precisa convidar. Se do sexo masculino falam sobre o dinheiro que investem, do carro que compraram, dos lugares que frequentam e de quantas mulheres já pegaram. Embora ninguém tenha visto mudança alguma em suas vidas, porque eles não são o umbigo do universo, falam demais e o que não interessa a ninguém, seus perfis de redes são atualizados constantemente com fotos que ninguém vê e frases que ninguém comenta.
Se do sexo feminino piora ainda mais a situação, e só muda o endereço, elas são as mais gostosas, por isso se vazam o tempo todo, ninguém as resiste, assim pensam elas. Se alguma mulher que chegar não lhes der atenção, é invejosa. Falam mal o tempo todo das pessoas com as quais convivem, inclusive as próprias amigas. Se o companheiro de uma amiga oferecer uma bebida está loucamente apaixonado por ela. Gastam muito dinheiro com roupas caras, mas de uma vulgaridade sem fim, muitos decotes, calças muito apertadas e geralmente com muito brilho ou estampa de oncinha e flores, ou seja, se vestem mal e ''acham'' que estão arrasando. Usam as redes sociais como extensão de suas vidas e compartilham as coisas mais medonhas como a foto da compra de um produto, ou quanto estão gastando em um determinado lugar, como se isso fosse muito importante para humanidade. E sempre rotulam as pessoas porque tem a visão destorcida de sua própria imagem, desvalorizam informações e conteúdos importantes porque são burras e não conseguem entender o que se passa no mundo ou com as pessoas, pensam que o mundo todo é apenas preocupado em comentar a cor dos seus cabelos ou do batom rosa pink que usam. Detalhe: bebem pouco, mas parece que já beberam muito, tamanha a quantidade de besteiras que dizem.
Conclusão:
Será que um dia essas pessoas acordarão de seu sonho surreal de serem melhores do que as outras e se darão conta das oportunidades que perderão em serem felizes de verdade, sem ter que manterem as aparências o tempo todo.
Eu particularmente prefiro continuar sendo o que sou, do jeito que sou, com os amigos que tenho, com o que tenho na vida, do que me perder nesse mundo de futilidades, achando o tempo todo que estão querendo me derrubar ou que tenho que ser melhor do que os outros para ser alguém. De todas as pessoas que conheci na vida e não são poucas, as que ''se acham'' são as que me deixam impressionada.
Cada um tem seus valores, mas acredito que uma vida construída sem aparências enganosas e com todas as perdas e ganhos como as que nos tornam maduros no futuro, é muito importante para a consolidação dos laços de amor e amizade com a pessoas com as quais convivemos.
PS: Acreditem, uma foto parecida com essa foi postada por uma pessoa em uma rede social, para mostrar aos ''amigos'' o que havia comprado. Perguntinha: Alguém está interessado?
Obs: Essa foto eu tirei das imagens do google, a foto de verdade da pessoa não posso mostrar porque ela está junto com o produto e embora ela não tenha vergonha, eu tenho!
sábado, 15 de outubro de 2011
O amor é contagioso
Você deve ter um filme predileto, daqueles que já assistimos diversas vezes, mas estamos sempre dispostos a assistir mais uma vez, eu tenho esse hábito, mas não é só com filmes, costumo voltar a minha estante e buscar um livro já lido, escuto muito a mesma música, vejo novamente o mesmo documentário, revejo velhas fotos, cartas de amor antigas, essas coisas. Mas acho que o de assistir filmes, compartilho com muitas pessoas, esse é um hábito que muita gente tem, final de semana passado assisti acho que pela 23ª ou 24ª vez - ''Patch Adams - O amor é contagioso'', é um filme maravilhoso, e baseado na história real da vida do Dr. Hunter ''Patch'' Adams, um médico norte-americano famoso por sua metodologia inusitada no tratamento de enfermos, pai da idéia dos chamados ''Doutores da alegria'' no Brasil. Na década 60, Dr. Patch quase que não conseguiu se formar por conta de um professor na Universidade de Medicina da Virginia que achava que Patch não tinha atributos consideráveis normais para tornar-se médico, sofria de ''felicidade excessiva'' segundo descrevia o professor, mesmo tirando as melhores notas e sendo um aluno brilhante.
Patch como é conhecido, hoje tem 67 anos e continua com sua estimulante arte de cuidar de pessoas doentes, ele viaja o mundo todo levando alegria a diversas crianças e adultos internados em hospitais, para que o ambiente hospitalar não fique pesado demais para essas pessoas e os tratamentos hajam de forma precisa.
Alguns dias atrás li uma matéria na internet sob o título:''Amor é fundamental para a cura de doenças'', e ali cientistas que estudam o cérebro humano afirmam que as defesas do organismo reagem de forma mais ativa, se recebermos uma quantidade de atenção maior no período mais crítico de uma doença. Ao ler a reportagem automaticamente lembrei de um amigo já falecido, que sofria com a diabetes, essa doença gravíssima que é cada vez mais diagnosticada na população. Meu amigo (não vou citar o nome dele em respeito) soube que tinha a doença havia muitos anos, e ela custou a se manisfestar de forma devastadora por que ele mantinha hábitos saudáveis para que pudesse ter uma qualidade de vida, mesmo tendo que viver com o uso da insulina. De certa forma conseguiu abreviar por alguns anos as consequências mais graves da doença, mas não as perdas na vida pessoal, logo aos 37 anos de idade ele ficou impotente e com dificuldades de enxergar, e a mulher dele não compreendendo a situação o traía constantemente, os filhos nunca foram amorosos, pareciam estar sempre preocupados com eles mesmos, até que alguns anos atrás, a mulher o deixou por um homem bem mais jovem, abandonou a casa e a família. Os filhos apoiaram a mãe já que o pai não passava de um homem doente e rabugento e segundo eles, ela tinha todo direito de ser feliz.
Depois disso a doença do meu amigo foi piorando, já ninguém mais o visitava, alguns finais de semana nos telefonava perguntando se podia nos visitar, e mesmo que fossemos sair, o esperávamos e o recebíamos por que percebíamos claramente que sentia-se muito sozinho, algumas vezes era acometido por uma intensa nostalgia e ficava contando por horas lembranças de sua vida. Ele morreu em 30 de julho de 2006, depois de sofrer muito alguns dias por conta da doença e sempre me pergunto: Não terá sido falta de amor?
No dia em que ele morreu ''todos'' que nunca mais foram vê-lo estavam no seu velório, será que não podiam te-lo visitado enquanto estava vivo? Será que não perceberam que ele estava sozinho e que por isso a doença piorava? Outros tempos? Não. Outras pessoas! Isso sim. Patch Adams faz isso a mais de trinta anos e essas pessoas as quais ele visita e traz alegria não são seus parentes e muito menos seus conhecidos, o que ele carrega dentro de si para fazer isso é puramente: AMOR!
Leituras Interessantes
Por quase vinte anos, sempre no dia 15 de julho, Emma e Dexter se reencontram em Londres para manter viva uma amizade que é praticamente amor - e, às vezes, resulta em brigas e farpas. Uma leitura com diálogos divertidos e inteligentes, que conta a história de uma relação como poucas. Vale a pena conferir!
Autor: David Niholls
Editora: Intríseca
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Os reclamões da vida
Todas as pessoas que moram em condomínios, prédios ou edifícios já tiveram de alguma forma problemas com um vizinho, seja com aquela vizinha fofoqueira que cuida da vida de todos, com o morador do apartamento de baixo que não suporta o mínimo barulho, o que fuma, o que fala alto, ou até mesmo o que nunca tá em casa. Morar em conjunto não é fácil, tem sempre alguém insatisfeito, e é impressionante o numero de queixas que recebe um síndico, e não importa a hora, tem sempre alguém com uma reclamação a fazer, tem gente que reclama até de barulho de chuva, pasmem! Outro dia recebi de forma educada pelas mãos da síndica do meu condomínio, uma reclamação por escrito do barulho que está sendo feito no meu apartamento após a meia noite, o papel dizia claramente -'' Vizinhos reclamam da algazarra de criança até altas horas, quase todas as noites''. Eu até compreenderia essa reclamação se o motivo não fosse uma criança de 10 meses completados dia 25 de setembro. Imaginem vocês que uma pessoa reclamou do choro do meu filho menor, que está em uma fase bem difícil da primeira infância que é a erupção dos primeiros dentinhos. Eu confesso que não sei lidar com essa fase porque os outros filhos só passaram por isso depois do 1º ano, como eram maiores não sentiram a mesma aflição que está sofrendo Fabianinho. Ele acorda de madrugada chorando coitadinho e não tem nada que o faça acalmar, ele coloca a mão dentro da boca em uma agonia terrível, já tentamos usar um medicamento famoso, mas que não adiantou em nada no caso dele. Por isso que ao receber a tal reclamação fiquei chocada, como alguém pode se sentir incomodado com o choro de uma criança que até bem pouco tempo não fazia o menor ruído. Tem pessoas que estão sempre se queixando disso ao daquilo, não fazem outra coisa senão reclamar...passam dias esperando motivos para fazerem as tais reclamações com pompa de que resolvem os problemas dos vizinhos, problemas que diga-se de passagem só existem na cabeça delas, porque não tem mais nada além disso pra fazer.
Então quando fui conversar com a síndica ela me disse quem havia reclamado e eu fiquei mais indignada ainda, porque a ''tal vizinha'' que reclamou é uma senhora aposentada, com filhos adultos que não a visitam, e vive sozinha dentro do seu enorme apartamento e que cuja vida é completamente vazia. Outro dia mesmo me cumprimentou no corredor do prédio com um sorriso que percebia-se claramente que era cínico.
E eu fico a pensar que existem muitos indivíduos como essa senhora no mundo, os reclamões da vida, já deram-se conta de que eles estão em todo o lugar? Filas de banco por exemplo, sempre tem alguém reclamando que os bancos arrecadam tanto dinheiro e não oferecem funcionários o suficiente, quando vai ver o ''querido'' podia ter pago a conta na internet, na lotérica, ou no caixa eletrônico, e no fim ele acha que passando pelo caixa de atendimento pessoal, a conta vai ficar mais bem paga, outra reclamação comum é sobre políticos, tem sempre alguém filosofando algo que não sabe, eu ouço tantas asneiras sobre politica, e fico pensando que os brasileiros não sabem nada sobre esse tema mesmo, por isso votam tão mal.
Esses são só alguns exemplos, mas tem mais, muito mais...eu queria saber o porque dessas pessoas serem assim, nada pode atrapalhar as suas vidinhas obsoletas senão eles reclamam cheios de razão, como se aquilo fosse a coisa mais importante do mundo, não podem dialogar e quem sabe até ajudar, preferem reclamar. Eu não costumo reclamar desse jeito, procuro a solução, porque para reclamar já tem um monte.
Quanto a minha vizinha aposentada reclamante vou ter que fazer algo em relação ao meu filho pequeno senão no outro dia ela perderá o horário do pãozinho quente na padaria as 6 horas da manhã e não poderá beber o seu maravilhoso café as 8 hrs em ponto, para depois sem nada pra fazer, ficar atenta ao ruído do vizinho mais barulhento do dia e fazer a sua reclamação com razão...heheheh, vai que uma hora dessas ela queira reclamar ao próprio autor dos choros noturnos, ai a coisa vai complicar né?
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Consequências e Arrependimentos
Outro dia, estava eu em uma pracinha com meus filhos menores curtindo um dia de sol, depois de uma longa semana de chuva e quando me ajeitava para ir embora, aproximou-se de nós um senhor bastante idoso e me disse em tom de brincadeira: ''-Aproveite bem minha filha, porque nós fazemos os filhos, mas eles não são nossos, e um dia quando você menos espera eles simplesmente vão embora''. Eu respondi brincando: Eu sei, por isso fiz quatro filhos!
Ele riu continuamente, e em seguida me contou que em 62 anos de casamento a esposa tentou convencê-lo a ter mais filhos e ele foi fechado a essa ideia, contou também que fazia 4 meses que a esposa havia falecido de uma doença terminal, e que andava muito triste, mas não era por estar com saudade, e sim por estar arrependido. E eu que naquele momento me preparava para ir embora, parei, sentei e fiquei escutando atentamente a sua história, no desenvolver da conversa ele me contou que teve apenas um filho da longa união de sua única esposa, e que o filho morava nos Estados Unidos desde os 22 anos de idade, e sequer veio para o enterro da mãe, ligou para ele e disse que não adiantava enfrentar horas cansativas dentro de um avião só para ver uma pessoa que já estava morta, que ele nada podia fazer e que o pai aos 87 anos de idade já havia passado por muitas coisas, então essa seria apenas mais uma. Quando ele terminou de contar, seus olhos se encheram de lágrimas e ele disse olhando pra mim: - Minha querida eu nem lhe conheço, mas senti vontade de falar com você no instante em que a vi brincando com seus filhos, e vou lhe dizer, se eu pudesse voltar atrás, eu teria tido 4 filhos como você ou quem sabe até 6, porque o arrependimento que carrego é enorme. Sabe do que eu esqueci enquanto trabalhava para dar de tudo ao meu único filho? Esqueci que um dia eu ia envelhecer...
Enquanto eu o ouvia, ele contou que trabalhou muito na vida para que o único filho tivesse uma boa formação, e quase não foi presente ao filho a medida em que ele crescia, seu filho havia estudado nas melhores escolas, fez muitos cursos, e formou-se em uma universidade conceituada nos Estados Unidos, ele afirmou que esse era o motivo de ele se negar a ter outros filhos e terminou dizendo: -Eu achava que tendo apenas um filho, eu poderia dar tudo, ele poderia ter tudo o que quisesse, não lhe faltaria nada, ele seria ''alguém''... eu me equivoquei...
Em alguns momentos nos equivocamos mesmo na criação dos filhos, erramos como qualquer ser humano, pecamos porque não sabemos o futuro, quando nascemos não nos dão o manual da vida para sabermos como se faz. Somos responsáveis por tudo aquilo que nos acontece, e isso só acontece porque não enxergamos a exatidão do momento onde erramos. Nossos filhos estão sempre atentos as nossas atitudes, do modo como levamos a vida, no futuro boa parte do que se tornarão será do que viram e sentiram de nós durante o seu crescimento. No caso desse senhor, o filho dele viu que tinha que trabalhar duro para viver confortavelmente, para ter ''tudo'', e ele apenas seguiu o exemplo do pai, não teve irmãos, viveu sozinho muito tempo, acostumou-se, foi embora sem olhar para trás, ele precisava ser aquilo que seu pai havia projetado, ele se tornou ''alguém''. Alguém que o pai não conhece, alguém que o pai não gosta, alguém que não veio para o enterro da própria mãe, alguém que não se importa se seu pai está velho e sozinho.
Isso que esse senhor me contou me tocou muito, porque durante a vida nos preocupamos demais em dar aos nossos filhos tudo de melhor que o ''material'' pode oferecer, e esquecemos enquanto corremos atrás de tudo isso que o que um filho precisa mesmo, é de atenção, de amor, de afeto, mas principalmente de entender o que realmente tem valor na vida.
Por não cuidarmos do hoje de nossas crianças é que as perdemos no caminho da vida, não podemos julgar uma pessoa que projetamos, que criamos, que fomos nós que ensinamos.
Eu aprendo muito com pessoas idosas, eles viveram mais e em consequência acertaram ou erraram mais, mas são as consequências de suas próprias atitudes. Da próxima vez que encontrar alguém de idade e ele quiser lhe contar algo, escute atentamente, talvez seja Deus querendo lhe dar um recado!
Ele riu continuamente, e em seguida me contou que em 62 anos de casamento a esposa tentou convencê-lo a ter mais filhos e ele foi fechado a essa ideia, contou também que fazia 4 meses que a esposa havia falecido de uma doença terminal, e que andava muito triste, mas não era por estar com saudade, e sim por estar arrependido. E eu que naquele momento me preparava para ir embora, parei, sentei e fiquei escutando atentamente a sua história, no desenvolver da conversa ele me contou que teve apenas um filho da longa união de sua única esposa, e que o filho morava nos Estados Unidos desde os 22 anos de idade, e sequer veio para o enterro da mãe, ligou para ele e disse que não adiantava enfrentar horas cansativas dentro de um avião só para ver uma pessoa que já estava morta, que ele nada podia fazer e que o pai aos 87 anos de idade já havia passado por muitas coisas, então essa seria apenas mais uma. Quando ele terminou de contar, seus olhos se encheram de lágrimas e ele disse olhando pra mim: - Minha querida eu nem lhe conheço, mas senti vontade de falar com você no instante em que a vi brincando com seus filhos, e vou lhe dizer, se eu pudesse voltar atrás, eu teria tido 4 filhos como você ou quem sabe até 6, porque o arrependimento que carrego é enorme. Sabe do que eu esqueci enquanto trabalhava para dar de tudo ao meu único filho? Esqueci que um dia eu ia envelhecer...
Enquanto eu o ouvia, ele contou que trabalhou muito na vida para que o único filho tivesse uma boa formação, e quase não foi presente ao filho a medida em que ele crescia, seu filho havia estudado nas melhores escolas, fez muitos cursos, e formou-se em uma universidade conceituada nos Estados Unidos, ele afirmou que esse era o motivo de ele se negar a ter outros filhos e terminou dizendo: -Eu achava que tendo apenas um filho, eu poderia dar tudo, ele poderia ter tudo o que quisesse, não lhe faltaria nada, ele seria ''alguém''... eu me equivoquei...
Em alguns momentos nos equivocamos mesmo na criação dos filhos, erramos como qualquer ser humano, pecamos porque não sabemos o futuro, quando nascemos não nos dão o manual da vida para sabermos como se faz. Somos responsáveis por tudo aquilo que nos acontece, e isso só acontece porque não enxergamos a exatidão do momento onde erramos. Nossos filhos estão sempre atentos as nossas atitudes, do modo como levamos a vida, no futuro boa parte do que se tornarão será do que viram e sentiram de nós durante o seu crescimento. No caso desse senhor, o filho dele viu que tinha que trabalhar duro para viver confortavelmente, para ter ''tudo'', e ele apenas seguiu o exemplo do pai, não teve irmãos, viveu sozinho muito tempo, acostumou-se, foi embora sem olhar para trás, ele precisava ser aquilo que seu pai havia projetado, ele se tornou ''alguém''. Alguém que o pai não conhece, alguém que o pai não gosta, alguém que não veio para o enterro da própria mãe, alguém que não se importa se seu pai está velho e sozinho.
Isso que esse senhor me contou me tocou muito, porque durante a vida nos preocupamos demais em dar aos nossos filhos tudo de melhor que o ''material'' pode oferecer, e esquecemos enquanto corremos atrás de tudo isso que o que um filho precisa mesmo, é de atenção, de amor, de afeto, mas principalmente de entender o que realmente tem valor na vida.
Por não cuidarmos do hoje de nossas crianças é que as perdemos no caminho da vida, não podemos julgar uma pessoa que projetamos, que criamos, que fomos nós que ensinamos.
Eu aprendo muito com pessoas idosas, eles viveram mais e em consequência acertaram ou erraram mais, mas são as consequências de suas próprias atitudes. Da próxima vez que encontrar alguém de idade e ele quiser lhe contar algo, escute atentamente, talvez seja Deus querendo lhe dar um recado!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Dinheiro, depressão e mortes prematuras
Dia 23 de julho agora, morreu uma das grandes revelações britânicas da música mundial Amy Winehouse, uma cantora como poucas e que agradou o público com suas composições e sua voz de jazzista, sendo comparada com ''a primeira dama da canção'' Ella Fitzgerald. Amy se destacou também por levar uma vida polêmica e um tanto problemática, lutava contra a dependência química e o alcoolismo publicamente e por isso era alvo dos tabloides não só ingleses, mas do mundo todo...mas o que leva esses jovens talentos a morrerem tão cedo e antes de completar os 30 anos?
Especialistas dizem que ao chegar aos 30 anos de idade homens e mulheres já estão mais maduros para tomar decisões que requerem mais habilidade psíquica, no entanto antes de completarem tal idade essas pessoas cruzam com uma doença muito comum: a depressão. A depressão é uma doença do ''organismo como um todo'', que compromete o físico, o humor e em consequência o pensamento. A depressão altera a maneira de como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manisfesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 450 milhões de pessoas no mundo todo sofrem de depressão, em 2020 será a segunda causa de incapacitação dos países desenvolvidos e a primeira nos países em desenvolvimento. Os números mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030 ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde - ''Nós poderíamos chamar isso de a epidemia silenciosa, porque a depressão está cada vez mais sendo diagnosticada, está em toda a parte, e deve aumentar em termos de proporção" afirmou á BBC o médico Shekhar Saxena do departamento de saúde mental da OMS. Contudo existem dados sobre a manifestação dessa doença como a idade por exemplo, ocorre entre os 25 e 27 anos, a maior parte são do sexo feminino, 20% dessas pessoas se suicidam, outras 8% tem envolvimento com drogas, e é mais comum em países de alta renda. Estamos falando aqui de pessoas comuns, pessoas que trabalham, que criam seus filhos e levam uma vida normal, imaginem agora pessoas que estão na mídia, que fazem sucesso, talentosas e que ficam ricas do dia pra noite como é o caso de vários talentos da música e do cinema, temos alguns exemplos antes da morte precoce de Amy Winehouse como:
Janis Joplin considerada a maior cantora de rock da década de 60, teve sérios problemas com drogas e álcool, era viciada em heroína e também foi encontrada morta no dia 4 de outubro de 1970 em Los Angeles, aos 27 anos por overdose. Mas o que ninguém sabe é que ela era de origem pobre, se achava diferente das outras pessoas e sofria de depressão.
Jimi Hendrix considerado o melhor guitarrista da história do rock e um dos mais importantes e influentes músicos da sua era em diferentes gêneros musicais. Morreu em Londres aos 27 anos em 18 de setembro de 1970, as circunstâncias nunca foram explicadas, mas de acordo com o médico que o atendeu inicialmente ele se afogou com o próprio vômito composto de vinho tinto. O que ninguém sabe é que Hendrix cresceu tímido e sensível, tendo de ser o responsável por cuidar do seu irmão mais novo, afetado profundamente por problemas familiares como divórcio dos seus pais em 51 e a morte de sua mãe em 58, quando ele tinha apenas 16 anos. Sofria de insônia o que o deixou dependente de remédios para dormir.
Jim Morrison cantor, compositor e poeta, vocalista da Banda The Doors, morreu em Paris em uma banheira de um quarto de hotel em 3 de julho de 1971 também aos 27 anos e até hoje há especulações se a sua morte foi por overdose, já que não era conhecido consumidor de heroína, outra hipótese seria um assassinato planejado por autoridades do governo americano, já que Jim era filho de uma família tradicional americana e rebelou-se contra o sistema moldando com sua música a mente de jovens da época. O que ninguém sabe é que Jim cresceu com pais rigorosos e conservadores, funcionários do alto escalão da marinha americana, que o consideravam louco,formou-se em cinema pela Universidade de Los Angeles, era muito inteligente com QI acima de 140 e dormia em qualquer lugar, era contra a burguesia, detestava a fama e viajava na criação de suas composições.
Kurt Cobain cantor e compositor da mais famosa banda de rock alternativo grunge o Nirvana que enlouqueceu os adolescentes na década de 90. O Nirvana foi considerada a banda carro chefe da ''geração X''. Kurt lutou contra o vício em heroína, uma forte depressão, fama e imagem pública, as pressões da vida profissional e pessoal em torno de si e de sua esposa a cantora Courtney Love. Em 5 de abril de 1994, foi encontrado morto em sua casa em Seattle, vitima do que foi oficialmente considerado um suicídio por tiro de espingarda na cabeça. O que ninguém sabe é que a depressão de Kurt foi diagnosticada ainda adolescente, que sofria de maus tratos na escola por andar em companhia de homossexuais, e era constantemente chamado de ''gay'', coisa que nunca fora, era também revoltado com o divórcio dos pais, ao qual o pai prometera que nunca mais casaria novamente, promessa que nunca foi cumprida.
Esses são apenas alguns exemplos de pessoas que por serem famosos saem na imprensa gerando notícias e claro indignações de algumas pessoas por terem dinheiro e fama, mas como todo mundo essas pessoas também tem seus problemas com depressão, solidão, tristeza, mágoas, mas isso nunca vem a imprensa, só depois que morrem. É uma pena que talentos jovens estejam sendo desperdiçados por não terem sido levados a sério por seus transtornos psiquiátricos, apenas tiram desses jovens o que de mais precioso eles possuem: o talento. Depois que morrem ficam somente na memória de milhares fãs que continuam a comprar sua belas composições. Essas estatísticas só tem a mostrar que o dinheiro ou a fama não são capazes de conter uma doença tão comum e perigosa como a depressão, como afirmou o Dr.Shekhar Saxena do departamento de saúde mental da OMS, é uma epidemia silenciosa, e que por não ser considerada grave como Aids e Câncer não é levada a sério entre as pessoas, mas é de suma importância ressaltar que é uma doença grave e que 20% dessas pessoas cometem suicídio de alguma forma, é um número absurdo se falarmos em proporção.
Pra quem não sabe eu perdi um irmão vitima de uma depressão profunda. Meu irmão se suicidou com tiro na têmpora em 24 de julho de 2004, estava com 27 anos e tinha conquistado o que tanto desejara, ser um dee-jay famoso e ganhar dinheiro fazendo o que gostava, isso não foi o suficiente para lhe salvar, e até hoje me pegunto como uma pessoa tão aparentemente feliz cometeu suicídio? Porque a doença sempre esteve ali, nós, a família é que nunca percebemos.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Sentimentos
É incrível como sentimentos verdadeiros podem transformar vidas...saber que alguém te ama, sentir prazer...lendo isso parece que estou falando de algo sexual né? Mas você está enganado se pensou nisso, saber que alguém te ama não precisa ser somente de forma carnal, pode ser também um sentimento entre pessoas do seu cotidiano.
Sentir prazer...em estar em companhia de pessoas com suas diversificadas personalidades e ainda assim parecendo que todos pensam iguais, isso é também uma forma de amor, eu respeito você e sua opinião, mas posso não pensar igual a você, mas isso também não significa que não amo você...Eu gosto de pessoas com sentimentos aflorados, pessoas sem pressa, pessoas de verdade que não ficam se contendo, e estão sempre prontas para beber a última cerveja ou a última taça de vinho, e se não bebem também não tem problema, porque elas vão ficar ali com você, lhe fazendo companhia até você terminar e a conversa fluirá naturalmente repleta de sorrisos, frases de afeto, histórias curtas ou longas e quase sempre com uma piada no final. Isso é um sentimento, sentimento de amor e prazer pela vida, pelas pessoas, por tudo que está ali naquele momento sendo eternizado em nossas lembranças. Na minha casa nós somos assim e no nosso círculo convivemos com pessoas iguais, é tão significante para nós esses sentimentos que são verdadeiros e recíprocos, porque isso transforma nossas vidas e de alguma forma passamos isso para nossos filhos, vivendo sem pressa, passando pela vida com algumas pedras no caminho como todos no mundo, mas direcionando nossos sentimentos nobres para pessoas que valem a pena, essas mesmas pessoas que fazem parte das nossas vidas e cuidaremos como uma joia preciosa, para que ela continue sempre linda, mas principalmente para que ela dure pra sempre. Pessoas tem sentimentos, mas nem todas usam de maneira sábia, cada sentimento deve ser direcionado para algo que realmente mereça, o amor para aqueles que estão a nossa volta, a paixão pela vida, a felicidade para realizações, a alegria por tudo isso existir, a tristeza pela perda de alguém, a raiva de uma mentira, o ódio pela corrupção e pela desigualdade social que mata e assola a vida de muitas pessoas pelo mundo. Mas dentre tantos sentimentos existe um que eu tenho medo e que transforma de maneira negativa a vida das pessoas, a INVEJA, esse do meu ponto de vista é o pior dos sentimentos, e ele acaba com tudo de bonito que a vida proporciona, eu peço a Deus que as pessoas que eu amo sejam protegidas desse sentimento, porque eu já senti o estrago que ele pode fazer. Os meus mais nobres sentimentos a quem sofre desse terrível mal.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Casamento x Separação
Quando um casal se separa começa um grande conflito que parece interminável, as brigas que já eram constantes agora acontecem por pequenas bobagens, os gritos, as desconfianças, as cobranças, ainda provam que terminar um casamento não é coisa fácil e sempre resta algo a resolver, tudo se torna difícil e vai ter sempre um lado querendo ganhar seja do jeito que for ou o que for. Por mais que a separação seja por vezes definitiva quase sempre uma das partes ainda continua amando, tem sempre alguém que fica sofrendo mais e tem também aqueles que apesar de saberem que tudo acabou dificultam a separação para terem quem sabe uma segunda chance com o parceiro. Mas separação é complicado mesmo quando envolve filhos, muitas vezes na ânsia de fazer que o casamento não acabe ou que acabe de uma vez o casal acaba não percebendo que há outras pessoas envolvidas na relação e que elas também sofrem. Os filhos não podem fazer parte de uma briga que só existe entre o casal, os motivos e as razões só o casal sabe, os filhos devem ser preservados sempre, independente de como terminou a relação. Eu lembro de todas as vezes que meus pais se separaram, lembro das brigas, lembro das diversas mudanças que fizemos, lembro das lágrimas e de todo o sofrimento, das visitas periódicas do meu pai mas principalmente da hora em que ele ia embora. No casamento dos meus pais não havia confiança, uma coisa fundamental para que a relação deles desse certo, minha mãe sempre foi uma mulher explosiva e muito ciumenta, uma mulher que não perdoa um simples olhar, não perdoa o menor deslize, o que dificultou demais a harmonia no casamento. Ás vezes em determinado momento da vida precisamos fechar os olhos para algumas coisas, e isso serve tanto para a mulher como para o homem, no casamento então precisamos não apenas fechar os olhos algumas vezes como também controlar as palavras, os atos, os sentimentos negativos...Se o seu par está ali é porque quer, porque te ama, porque é com você que ele construiu a vida dele, se amanhã ou depois ele mudar de ideia, você perceberá, mas com certeza, não é quando ele olha uma mulher bonita na rua, ou elogia uma colega de trabalho. Muitas vezes confundimos excesso de trabalho, filhos, problemas, falta de diálogo com o parceiro e até falta de dinheiro com ''infelicidade'', nem sempre é assim, se você pensar um momento vai ver que são todos problemas solucionáveis e que a felicidade pode estar aonde você nem imagina, por exemplo, faltou grana pra ir á aquele restaurante bacana, leve as crianças pra casa da mãe, da sogra ou da irmã, e faça você mesma algo diferente, escolha um bom vinho, acenda velas, coloque uma música do início da relação, vista-se como se fosse ao tal restaurante e viva a sensação, deixe rolar, curta o momento, e você verá que a felicidade está ali, só está um pouco empoeirada e sem uso. Com o passar dos anos a tendência é nos acostumarmos com a rotina, com as questões em si, e esquecer o principal: - Como tudo começou. E tudo só começou porque você se apaixonou por alguém e esse alguém continua lá, com cabelo, talvez sem cabelo, magro ou com barriguinha saliente, isso é o menos importante, o importante mesmo é que ele ou ela continua ali, e mais importante ainda que continua do seu lado nos momentos bons e ruins. Então repense sua decisão sobre uma possível separação, lembre de tudo que já viveram juntos e o que ainda podem viver, pense em tudo, pense nos filhos, se agarre há alguma possibilidade para evitar o grande sofrimento de uma separação e só se separe se realmente não tiver encontrado nenhuma razão para continuar tentando. Casamento é difícil mesmo, existe o dia-a-dia, existem conflitos, alguns sonhos adiados, frustrações, mas em compensação existe a união, a cumplicidade, a exclusividade (adoro essa palavra), o amor...na maioria das vezes as pessoas só se casam quando encontram alguém para compartilhar sonhos, quando encontram o ser perfeito para se encaixar em sua vida e deveria ser sempre assim.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cirurgia Plástica: A busca incansável pela beleza, será que vale a pena?
Alguém reconhece esta mulher de biquini com essa barriguinha saliente, estrias e gorduras localizadas???
Preste mais atenção na foto! Reconheceu?? Se não reconheceu não tem problema eu posso te dizer quem é. A mulher da foto acima é a mesma da foto abaixo:
Ela é Cindy Crawford a top model americana mais bem paga do mundo deixando o posto apenas para Gisele Bündchen, ao qual é bem mais nova. Por causa da primeira foto Cindy foi crucificada por jornais e revistas do mundo todo por ter uma barriga tão ''feia'', sendo que é milionária. Vários cirurgiões plásticos ofereceram seus serviços ''gratuiatamente'', para que ela voltasse a ter o lindo abdomen que desfilou nas passarelas no auge de sua fama, vocês querem saber como Cindy se livrou deles? Ela disse: - Tenho mais com que me preocupar do que ficar numa sala de cirurgia reparando algo que não me causa problema algum, não incomoda, além do mais não corro riscos desnecessários.
As mulheres ao longo dos anos se escravizam por conta do ícone da beleza suprema, e não poupam esforços para se manterem lindas e ''perfeitas'', como se isso fizesse o mundo girar.
Estou escrevendo sobre esse assunto por conta de uma grande amiga que tenho, uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos, mas que me deixou um pouco aflita com a decisão de fazer Abdominoplastia, uma cirurgia complexa e com muito pontos negativos, sendo um deles a recuperação pós-cirúrgica, em que os médicos insistem em afirmar que não é tão incomoda assim e que é rápida...Tudo balela para vender cada vez mais cirurgias plásticas estéticas, algo caríssimo num país como o Brasil e pouco confiável, sendo que a maioria dos médicos que as fazem não tem especialização para tal, segundo dados do SPCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Chega ser de extrema negligência um ''médico'' indicar a cirurgia em uma paciente sedentária que tem como herança de uma primeira gravidez uma barriguinha saliente e alguns quilinhos extras, antes deve-se aconselhar essa paciente a tentar algo menos agressivo e claro exercícios físicos e reeducação alimentar, por que mesmo que ela faça a cirurgia, de forma alguma ela poderá ficar sem uma vida saudável.
A cirurgia plástica estética é muito delicada e tem várias fazes, preparação antes e pós cirurgica, e o resultado final você só conhecerá no final de 6 meses, o que também pode acontecer e de maneira muito melhor com uma mudança de hábitos físicos e alimentares. Os riscos que se corre para se ter um corpo valorizado geralmente por quem não tem coisas mais importantes para pensar, são enormes, além de o efeito não ser como esperado, porque cada pessoa é única, o que foi muito bem pra uma pode não ser para outra. As vezes a opinião alheia importa mais do que a nossa própria, o que não deveria acontecer. Eu fujo de gente fútil, fujo de esteriótipos sejam eles quais forem e não acho que uma mulher tenha que ser magra para ser linda, ou precise ser a beleza em pessoa para ser interessante. Antes do corpo há um cérebro e não vejo ninguém se preocupar com ele, não vejo as pessoas se preocupando em serem mais inteligentes ou entenderem mais o mundo ou as pessoas. Todas a pessoas que sacrificam seus corpos em cirurgias ou até mesmo em academias horas e horas, fazendo musculação para parecerem mais com umas pedras, do que com pessoas são geralmente pessoas vazias que gostam e procuram mostrar apenas o seu exterior e nada mais. Agora até homens estão colocando silicone no peito para terem um peitoral mais definido sem precisar de esforço físico, e não é apenas no peito é no glúteo também...a que ponto chegamos por uma busca incansável que em alguns anos será revelada pela gravidade, porque não tem jeito, um dia tudo começa a ser puxado por ela. E cada vez mais as pessoas estão encantadas com as cirurgias plásticas, e as mudanças que elas podem proporcionar em seus corpos. Eu não concordo com essa futilidade em torno do nosso bem mais precioso, e não só por que morro de medo do bisturi não! Não concordo porque as marcas que tenho no meu corpo, são dos meus filhos, da minha maturidade, das minhas experiências e da minha vida, não preciso de uma barriga sarada para me achar linda, gosto das curvinhas que ela faz quando bebo uma cervejinha, quando como um bolo delicioso, ou uma comida feita pela minha mãe, eu me importo muito mais com que eu tenho dentro da minha cabeça, com como sei levar uma conversa em qualquer situação, de como entendo de variados assuntos. Me preocupo em ser parceira do meu marido que não conquistei com o meu corpo e sim com a minha cabeça, ao longo dos anos também precisamos reciclar o cérebro e manter a conquista do casamento diariamente, o que não é nada fácil, por isso concordo com Cindy Crawford, eu tenho mais o que fazer...Quanto a minha amiga que sugeriu que escrevesse sobre cirurgia plástica tenho um recado que com o tempo de nossa amizade tenho liberdade para fazer: - Saia de casa, coloque um tênis confortável e caminhe ou corra pela rua, olhando o céu, respirando fundo, sinta a vida, coma menos, pense em outras coisas, ajude alguém, visite crianças com leucemia em hospitais, e você perceberá que a sua barriguinha não é ''feia'' e que você pode tranquilamente conviver com ela, mas mexa-se senão daqui a pouco nem a cirurgia plástica vai te salvar, você é linda, inteligente, e cheia de diversas qualidades, espero que não tenha te magoado com esse recado!
Preste mais atenção na foto! Reconheceu?? Se não reconheceu não tem problema eu posso te dizer quem é. A mulher da foto acima é a mesma da foto abaixo:
Ela é Cindy Crawford a top model americana mais bem paga do mundo deixando o posto apenas para Gisele Bündchen, ao qual é bem mais nova. Por causa da primeira foto Cindy foi crucificada por jornais e revistas do mundo todo por ter uma barriga tão ''feia'', sendo que é milionária. Vários cirurgiões plásticos ofereceram seus serviços ''gratuiatamente'', para que ela voltasse a ter o lindo abdomen que desfilou nas passarelas no auge de sua fama, vocês querem saber como Cindy se livrou deles? Ela disse: - Tenho mais com que me preocupar do que ficar numa sala de cirurgia reparando algo que não me causa problema algum, não incomoda, além do mais não corro riscos desnecessários.
As mulheres ao longo dos anos se escravizam por conta do ícone da beleza suprema, e não poupam esforços para se manterem lindas e ''perfeitas'', como se isso fizesse o mundo girar.
Estou escrevendo sobre esse assunto por conta de uma grande amiga que tenho, uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos, mas que me deixou um pouco aflita com a decisão de fazer Abdominoplastia, uma cirurgia complexa e com muito pontos negativos, sendo um deles a recuperação pós-cirúrgica, em que os médicos insistem em afirmar que não é tão incomoda assim e que é rápida...Tudo balela para vender cada vez mais cirurgias plásticas estéticas, algo caríssimo num país como o Brasil e pouco confiável, sendo que a maioria dos médicos que as fazem não tem especialização para tal, segundo dados do SPCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Chega ser de extrema negligência um ''médico'' indicar a cirurgia em uma paciente sedentária que tem como herança de uma primeira gravidez uma barriguinha saliente e alguns quilinhos extras, antes deve-se aconselhar essa paciente a tentar algo menos agressivo e claro exercícios físicos e reeducação alimentar, por que mesmo que ela faça a cirurgia, de forma alguma ela poderá ficar sem uma vida saudável.
A cirurgia plástica estética é muito delicada e tem várias fazes, preparação antes e pós cirurgica, e o resultado final você só conhecerá no final de 6 meses, o que também pode acontecer e de maneira muito melhor com uma mudança de hábitos físicos e alimentares. Os riscos que se corre para se ter um corpo valorizado geralmente por quem não tem coisas mais importantes para pensar, são enormes, além de o efeito não ser como esperado, porque cada pessoa é única, o que foi muito bem pra uma pode não ser para outra. As vezes a opinião alheia importa mais do que a nossa própria, o que não deveria acontecer. Eu fujo de gente fútil, fujo de esteriótipos sejam eles quais forem e não acho que uma mulher tenha que ser magra para ser linda, ou precise ser a beleza em pessoa para ser interessante. Antes do corpo há um cérebro e não vejo ninguém se preocupar com ele, não vejo as pessoas se preocupando em serem mais inteligentes ou entenderem mais o mundo ou as pessoas. Todas a pessoas que sacrificam seus corpos em cirurgias ou até mesmo em academias horas e horas, fazendo musculação para parecerem mais com umas pedras, do que com pessoas são geralmente pessoas vazias que gostam e procuram mostrar apenas o seu exterior e nada mais. Agora até homens estão colocando silicone no peito para terem um peitoral mais definido sem precisar de esforço físico, e não é apenas no peito é no glúteo também...a que ponto chegamos por uma busca incansável que em alguns anos será revelada pela gravidade, porque não tem jeito, um dia tudo começa a ser puxado por ela. E cada vez mais as pessoas estão encantadas com as cirurgias plásticas, e as mudanças que elas podem proporcionar em seus corpos. Eu não concordo com essa futilidade em torno do nosso bem mais precioso, e não só por que morro de medo do bisturi não! Não concordo porque as marcas que tenho no meu corpo, são dos meus filhos, da minha maturidade, das minhas experiências e da minha vida, não preciso de uma barriga sarada para me achar linda, gosto das curvinhas que ela faz quando bebo uma cervejinha, quando como um bolo delicioso, ou uma comida feita pela minha mãe, eu me importo muito mais com que eu tenho dentro da minha cabeça, com como sei levar uma conversa em qualquer situação, de como entendo de variados assuntos. Me preocupo em ser parceira do meu marido que não conquistei com o meu corpo e sim com a minha cabeça, ao longo dos anos também precisamos reciclar o cérebro e manter a conquista do casamento diariamente, o que não é nada fácil, por isso concordo com Cindy Crawford, eu tenho mais o que fazer...Quanto a minha amiga que sugeriu que escrevesse sobre cirurgia plástica tenho um recado que com o tempo de nossa amizade tenho liberdade para fazer: - Saia de casa, coloque um tênis confortável e caminhe ou corra pela rua, olhando o céu, respirando fundo, sinta a vida, coma menos, pense em outras coisas, ajude alguém, visite crianças com leucemia em hospitais, e você perceberá que a sua barriguinha não é ''feia'' e que você pode tranquilamente conviver com ela, mas mexa-se senão daqui a pouco nem a cirurgia plástica vai te salvar, você é linda, inteligente, e cheia de diversas qualidades, espero que não tenha te magoado com esse recado!
sábado, 2 de julho de 2011
Diferentes epócas
Eu sou uma pessoa que adora recordar...ás vezes fico nostalgica e me emociono quando lembro de algumas fases da minha vida ou momentos breves, e não preciso de muito para ficar assim... pode ser vendo um filme, uma propaganda antiga, uma música, até mesmo uma novela da década de 70 ou 80. As lembranças do passado sempre mexem de alguma forma com a gente, mas comigo é diferente eu fico a pensar horas naquele determinado momento...e revivo as sensações. Como sofro de insônia, encontrei na internet e na televisão a cabo uma maneira de me distrair até o sono chegar, algo não recomendável por especialistas, mas é assim que consigo ter meus momentos nostalgicos, sem a barulheira do dia-a-dia, já que tenho quatro crianças em casa, escuto músicas antigas, vejo filmes, e até assisto uma novela antiga que está passando em um canal fechado - Vale Tudo - escrita por Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, com um elenco ímpar e uma trilha sonora fantástica, a trama se passa entre 1988 a 1989, e conta a história da ambiciosa Maria de Fátima (Glória Pires em sua mais gloriosa atuação) e Raquel (Regina Duarte), mãe e filha separadas por ideologias completamente diferentes em relação a vida, essa novela foi uns dos maiores sucessos da televisão brasileira da epóca, e rendeu muitos pontos de audiência a emissora por conta da morte de uma personagem perversa chamada Odete Roitman (Beatriz Segall), uma mulher rica e pedante, sem valor moral alguma e disposta a passar por cima de qualquer pessoa que atravessasse seu caminho.
Bem, mas o que quero falar nesse post é justamente sobre diferentes epócas, no ano dessa novela e em muitos anos antes os valores de caráter, mesmo em um país que atravessava uma ditadura horrorosa em que a falta de liberdade de expressão levava jovens a serem torturados por lutar por ela, as pessoas eram diferentes de hoje. Eu me lembro quando eu era criança de meu pais comentarem as notícias do Jornal Nacional ou do Jornal do Almoço (noticiário de Porto Alegre no horário do meio dia), discutirem sobre suas ideologias e discordarem em alguns momentos, lembro-me dos valores pregados por meu pai, criança devia ser criança, tinhamos que trabalhar para ter dinheiro mas não virar escravo dele, ter um punhado de amigos bons, cultivar a paz e o amor, mas principlamente viver de maneira que fossemos felizes de qualquer jeito, porque nossas escolhas fazem parte do resto de nossas vidas. Quando eu era criança eu não tinha noção de nada, eu não sabia como era a vida depois de adulta, eu não sabia como era criar filhos, trabalhar para se manter, mas de uma coisa eu sabia, eu queria ser feliz fosse do jeito que fosse. Claro que a medida em que fui crescendo fui descobrindo que não é tão fácil, e que há sempre pedras no caminho, mas em um determinado momento eu olhei para tráz e recordei as palavras do meu pai e percebi que que eu a minha infância eu vivi todinha, as brincadeiras, andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, jogando taco com os amigos, e também fui uma adolescente inteira, cheia de duvidas,curtindo meus momentos, os filmes, os amores, as festinhas de garagem com músicas boas ou não tão boas. O tempo passou mas percebo claramente que as crianças de hoje não terão essa oportunidade, é tudo muito rápido, e eles não tem tempo hábil para aproveitar devidamente, os adolescentes não sabem esperar, nunca souberam, mas antes pelo escutavam os sermões aplicado pelos pais...e é impressionante mas mesmo com toda a facilidade que se apresenta hoje em dia, sei que faço parte de uma geração que aprendeu muito com a vida, tropeçando, porque antes era assim que se aprendia, ninguém ensinava a gente sobre nada, fomos aprendendo por nós mesmos, e vivi e contrui a minha história assim como muitos da minha epóca, se deu certo ou errado só o tempo vai dizer.
Quando eu citei a novela Vale Tudo eu queria usar como exemplo a história, e dizer que valores são os que nos levam a agir, a novela mostra nitidamente que a felicidade não está no dinheiro, ou em quão esperto você é em passar a perna em alguém, que apesar do tempo temos o dever de mostrar para nossos filhos e para nós mesmos de vez quando, que não perdemos a essência da infância, o que aprendemos com nossos pais. E mesmo em diferentes epócas uma brincadeira comum como jogar bola com o filho, ou brincar de comidinha com a filha pode ser muito interessante para descobrirmos o que realmente lhes faz feliz e o que querem para suas vidas e eles perceberem que valores a gente carrega para a vida inteira, independente do tempo, da epóca, da idade e das facilidades que a tecnologia trouxe, pensar...faz bem...muito bem ainda!
Bem, mas o que quero falar nesse post é justamente sobre diferentes epócas, no ano dessa novela e em muitos anos antes os valores de caráter, mesmo em um país que atravessava uma ditadura horrorosa em que a falta de liberdade de expressão levava jovens a serem torturados por lutar por ela, as pessoas eram diferentes de hoje. Eu me lembro quando eu era criança de meu pais comentarem as notícias do Jornal Nacional ou do Jornal do Almoço (noticiário de Porto Alegre no horário do meio dia), discutirem sobre suas ideologias e discordarem em alguns momentos, lembro-me dos valores pregados por meu pai, criança devia ser criança, tinhamos que trabalhar para ter dinheiro mas não virar escravo dele, ter um punhado de amigos bons, cultivar a paz e o amor, mas principlamente viver de maneira que fossemos felizes de qualquer jeito, porque nossas escolhas fazem parte do resto de nossas vidas. Quando eu era criança eu não tinha noção de nada, eu não sabia como era a vida depois de adulta, eu não sabia como era criar filhos, trabalhar para se manter, mas de uma coisa eu sabia, eu queria ser feliz fosse do jeito que fosse. Claro que a medida em que fui crescendo fui descobrindo que não é tão fácil, e que há sempre pedras no caminho, mas em um determinado momento eu olhei para tráz e recordei as palavras do meu pai e percebi que que eu a minha infância eu vivi todinha, as brincadeiras, andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde, jogando taco com os amigos, e também fui uma adolescente inteira, cheia de duvidas,curtindo meus momentos, os filmes, os amores, as festinhas de garagem com músicas boas ou não tão boas. O tempo passou mas percebo claramente que as crianças de hoje não terão essa oportunidade, é tudo muito rápido, e eles não tem tempo hábil para aproveitar devidamente, os adolescentes não sabem esperar, nunca souberam, mas antes pelo escutavam os sermões aplicado pelos pais...e é impressionante mas mesmo com toda a facilidade que se apresenta hoje em dia, sei que faço parte de uma geração que aprendeu muito com a vida, tropeçando, porque antes era assim que se aprendia, ninguém ensinava a gente sobre nada, fomos aprendendo por nós mesmos, e vivi e contrui a minha história assim como muitos da minha epóca, se deu certo ou errado só o tempo vai dizer.
Quando eu citei a novela Vale Tudo eu queria usar como exemplo a história, e dizer que valores são os que nos levam a agir, a novela mostra nitidamente que a felicidade não está no dinheiro, ou em quão esperto você é em passar a perna em alguém, que apesar do tempo temos o dever de mostrar para nossos filhos e para nós mesmos de vez quando, que não perdemos a essência da infância, o que aprendemos com nossos pais. E mesmo em diferentes epócas uma brincadeira comum como jogar bola com o filho, ou brincar de comidinha com a filha pode ser muito interessante para descobrirmos o que realmente lhes faz feliz e o que querem para suas vidas e eles perceberem que valores a gente carrega para a vida inteira, independente do tempo, da epóca, da idade e das facilidades que a tecnologia trouxe, pensar...faz bem...muito bem ainda!
domingo, 26 de junho de 2011
Decepções...
Outro dia conversava com uma amiga pelo msn e disse a ela que precisávamos marcar um outro encontro divertido igual o que haviamos feito em minha casa a uns meses atrás, ela prontamente me disse que sim, mas em seguida me disse algo que me deixou bastante comovida: - Sabe Karla, eu sou bem reservada com minhas amizades, mas tenho tido muitas decepções com amigos e realmente espero que nos encontremos mais vezes, porque gosto muito da tua familia. Num primeiro momento eu fiquei feliz que ela gostasse da bagunça da minha familia, em geral de estar com nós, mas depois fiquei impressionada da forma como ela colocou essas palavras...digna de uma pessoa que já está cansada de se enganar, de um ser humano decepcionado.
Decepção...essa palavra é muito forte, mas mais forte do que a palavra é o sentido que ela tem e a forma como ela se apresenta a nós. A maior decepção que uma pessoa pode ter é de uma outra pessoa, acreditar em alguém em que achamos ser um amigo, confiar, revelar particularidades, fazer pequenos favores, porque quando acreditamos em alguém queremos mostrar que somos confiáveis também...eu não sou do tipo de pessoa que fica controlando o que fala e desconfiando de todo mundo, mas já tive diversos motivos pra isso, o problema é que nem todas as pessoas são iguais a mim, e geralmente pessoas muito sensíveis tendem a sofrerem mais com desilusões o que acaba causando um tremendo trauma psicológico.
Eu como muitas das pessoas que conheço, ODEIO gente falsa, gente que se aproxima dos outros por interesse, por inveja, ou por qualquer outro sentimento torpe, e o que de pior que a falsidade pode fazer é deixar uma pessoa de sentimentos nobres com uma enorme mancha negra no coração e na cabeça, manchas que não se apagam, que a deixam de sobreaviso constante, com medo de se entregar a um simples momento. Eu não costumo perdoar esse tipo de traição...já perdoei, e sei que se a pessoa não é confiável, nunca será e quem deve mudar é você, mas não com todo mundo e sim com quem lhe fizer o mal. Parece difícil de acreditar mas pessoas boas são a grande maioria, o problema é que alguns bons ficam de braços cruzados deixando a maldade acontecer. Quanto a minha amiga quando ela ler esse post vai imediatamente saber que estou falando dela, e gostaria de dizer que: - Sim, você pode confiar em mim, sou sua amiga pro que der e vier e sou feliz por ter uma pessoa assim ao meu lado, que goste de mim e de minha familia, que esse sentimento é recíproco e que se depender de mim esse nó de amizade não se desata nunca mais!
E eu discordo que temos que ser precavidos quanto aos sentimentos, ficar de pé atrás com quem não conhecemos e até com quem conhecemos, temos que nos entregar sempre, viver de verdade, independente do que venha acontecer, os sentimentos devem ser aflorados, não vamos viver eternamente e se der errado nunca seremos nós os perdedores e sim os que nos fizerem mal, perderão o que poderia ter sido um grande amigo. De uns tempo pra cá parece ser feio amar, demonstrar afeto, ser amigo, confiar, acreditar, isso não é e nunca foi feio. Feio é enganar, magoar, trair, mentir, fingir e machucar pessoas com o coração aberto para compartilhar amor.
Decepção...essa palavra é muito forte, mas mais forte do que a palavra é o sentido que ela tem e a forma como ela se apresenta a nós. A maior decepção que uma pessoa pode ter é de uma outra pessoa, acreditar em alguém em que achamos ser um amigo, confiar, revelar particularidades, fazer pequenos favores, porque quando acreditamos em alguém queremos mostrar que somos confiáveis também...eu não sou do tipo de pessoa que fica controlando o que fala e desconfiando de todo mundo, mas já tive diversos motivos pra isso, o problema é que nem todas as pessoas são iguais a mim, e geralmente pessoas muito sensíveis tendem a sofrerem mais com desilusões o que acaba causando um tremendo trauma psicológico.
Eu como muitas das pessoas que conheço, ODEIO gente falsa, gente que se aproxima dos outros por interesse, por inveja, ou por qualquer outro sentimento torpe, e o que de pior que a falsidade pode fazer é deixar uma pessoa de sentimentos nobres com uma enorme mancha negra no coração e na cabeça, manchas que não se apagam, que a deixam de sobreaviso constante, com medo de se entregar a um simples momento. Eu não costumo perdoar esse tipo de traição...já perdoei, e sei que se a pessoa não é confiável, nunca será e quem deve mudar é você, mas não com todo mundo e sim com quem lhe fizer o mal. Parece difícil de acreditar mas pessoas boas são a grande maioria, o problema é que alguns bons ficam de braços cruzados deixando a maldade acontecer. Quanto a minha amiga quando ela ler esse post vai imediatamente saber que estou falando dela, e gostaria de dizer que: - Sim, você pode confiar em mim, sou sua amiga pro que der e vier e sou feliz por ter uma pessoa assim ao meu lado, que goste de mim e de minha familia, que esse sentimento é recíproco e que se depender de mim esse nó de amizade não se desata nunca mais!
E eu discordo que temos que ser precavidos quanto aos sentimentos, ficar de pé atrás com quem não conhecemos e até com quem conhecemos, temos que nos entregar sempre, viver de verdade, independente do que venha acontecer, os sentimentos devem ser aflorados, não vamos viver eternamente e se der errado nunca seremos nós os perdedores e sim os que nos fizerem mal, perderão o que poderia ter sido um grande amigo. De uns tempo pra cá parece ser feio amar, demonstrar afeto, ser amigo, confiar, acreditar, isso não é e nunca foi feio. Feio é enganar, magoar, trair, mentir, fingir e machucar pessoas com o coração aberto para compartilhar amor.
domingo, 19 de junho de 2011
Mudando de opinião
Eu como um monte de pessoas ás vezes tenho uns rompantes idiotas, como o de nem conhecer uma pessoa e já sair tirando conclusões preciptadas que muitas vezes não condizem com a realidade, nem sei dizer quantas vezes já fiz isso, mas ainda bem que não falo para os outros, guardo pra mim, e fico mentalizando que a pessoa faça algo de positivo ao meu ver para que eu possa mudar de opinião. Como se as pessoas dependessem da minha opinião pra viver...hahahahah. Mas é claro que esse é um defeito que carrego e e ele se manisfesta de vez em quando, apenas de vez em quando...é igual como quando conhecemos alguém que simpatizamos de imediato e de cara passamos a admirar e fazer propaganda dessa pessoa para as que estão em nosso círculo social, depois de algum tempo ou nos decepcionamos ou a amizade perdura e dura para sempre, é um ou outro não tem jeito.
Essa semana li uma reportagem na revista Claudia que traz na capa a atriz Cissa Guimarães, eu costumo folear as revistas de tráz para frente porque geralmente a ultima matéria que leio é sobre quem faz a capa, sei lá, sempre acho as matérias tão comuns e repletas de elogios futeis, confesso que pela primeira vez quando abri a revista tive vontade de ler a matéria sobre a Cissa, e olha que eu nem gosto dela, ou até então não gostava. A matéria de Dalila Magarian muito bem escrita, me envolveu e mudei minha opinião a respeito dessa atriz, a forma como a jornalista conseguiu mostrar pelo menos pra mim um ser humano que eu desconhecia, que acostumava ver na televisão e achava sem importância, fez com eu pensasse diferente, conseguisse enxergar uma pessoa que é maravilhosa e digna de muitos admiradores.
E o mais incrível foi que achei ela uma pessoa que eu NÃO GOSTAVA, muito parecida comigo na forma de ser e de pensar, que coisa, não?! Na reportagem ela fala de como é dificil ser positiva 24 horas por dia, e continuar fazendo as mesmas coisas, mesmo sabendo que vai continuar se decepcionando, mas tendo a certeza que se deu uma nova chance e que se acontecer de novo tudo bem...Fala também de maneira aberta sobre seus defeitos, sem se colocar acima do bem e do mal e tentando ser ela mesma, sem querer parecer perfeita. Porque as vezes é essa a impressão que tenho quando leio sobre outras pessoas famosas, eles querem mostrar aquilo que não são, e dificilmente falam de seus defeitos, só de suas qualidades.
Mas o que me fez ver a pessoa que ela é e aprender a gostar dela foi justamente a sua história de vida, ela conseguiu deixar de lado o glamour que a profissão tem e falar realmente como ela vive, das contas a pagar, da correria atras de trabalho e de como é dificil chegar onde se quer e sobre estar envelhecendo num mundo cada vez mais tomado pelas jovens, conta também que saiu de casa aos 18 anos para viver praticamente de amor e que nunca voltou mesmo precisando de ajuda...uma dessas histórias que tanto nos comove, mas de raras pessoas que acreditam realmente no seu potencial e seguem em frente sem olhar para traz. Bom, nem preciso dizer que ela ganhou uma admiradora.
Mas a conclusão de tudo isso é que não precisamos deixar de conhecer alguém ou de se interessar pela pessoa só porque tivemos a impressão de que não gostamos dela, temos que nos dar (sim, nos dar, porque quem perde ou ganha somos nós) a oportunidade de conhecer tudo e todos sem a visão julgadora que carregamos mesmo não sendo juízes da vida, dessa forma aprendemos a curtir o que tem ou não tem a ver conosco de uma forma leve sem precisar fazer cara feia ao que aos nossos olhos não precisavam existir...
Essa semana li uma reportagem na revista Claudia que traz na capa a atriz Cissa Guimarães, eu costumo folear as revistas de tráz para frente porque geralmente a ultima matéria que leio é sobre quem faz a capa, sei lá, sempre acho as matérias tão comuns e repletas de elogios futeis, confesso que pela primeira vez quando abri a revista tive vontade de ler a matéria sobre a Cissa, e olha que eu nem gosto dela, ou até então não gostava. A matéria de Dalila Magarian muito bem escrita, me envolveu e mudei minha opinião a respeito dessa atriz, a forma como a jornalista conseguiu mostrar pelo menos pra mim um ser humano que eu desconhecia, que acostumava ver na televisão e achava sem importância, fez com eu pensasse diferente, conseguisse enxergar uma pessoa que é maravilhosa e digna de muitos admiradores.
E o mais incrível foi que achei ela uma pessoa que eu NÃO GOSTAVA, muito parecida comigo na forma de ser e de pensar, que coisa, não?! Na reportagem ela fala de como é dificil ser positiva 24 horas por dia, e continuar fazendo as mesmas coisas, mesmo sabendo que vai continuar se decepcionando, mas tendo a certeza que se deu uma nova chance e que se acontecer de novo tudo bem...Fala também de maneira aberta sobre seus defeitos, sem se colocar acima do bem e do mal e tentando ser ela mesma, sem querer parecer perfeita. Porque as vezes é essa a impressão que tenho quando leio sobre outras pessoas famosas, eles querem mostrar aquilo que não são, e dificilmente falam de seus defeitos, só de suas qualidades.
Mas o que me fez ver a pessoa que ela é e aprender a gostar dela foi justamente a sua história de vida, ela conseguiu deixar de lado o glamour que a profissão tem e falar realmente como ela vive, das contas a pagar, da correria atras de trabalho e de como é dificil chegar onde se quer e sobre estar envelhecendo num mundo cada vez mais tomado pelas jovens, conta também que saiu de casa aos 18 anos para viver praticamente de amor e que nunca voltou mesmo precisando de ajuda...uma dessas histórias que tanto nos comove, mas de raras pessoas que acreditam realmente no seu potencial e seguem em frente sem olhar para traz. Bom, nem preciso dizer que ela ganhou uma admiradora.
Mas a conclusão de tudo isso é que não precisamos deixar de conhecer alguém ou de se interessar pela pessoa só porque tivemos a impressão de que não gostamos dela, temos que nos dar (sim, nos dar, porque quem perde ou ganha somos nós) a oportunidade de conhecer tudo e todos sem a visão julgadora que carregamos mesmo não sendo juízes da vida, dessa forma aprendemos a curtir o que tem ou não tem a ver conosco de uma forma leve sem precisar fazer cara feia ao que aos nossos olhos não precisavam existir...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Amigos para sempre!
´´ Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. Porque amigo é a direção. Amigo é a base quando falta o chão``
Semana passada caminhava pela avenida onde moro e ouvi do outro lado da rua alguém gritando deseperadamente meu nome: - KARLA, KARLA, EI..KARLA! Não costumo olhar, mas estava tão insistente que por curiosidade acabei olhando, era uma amiga querida e antiga daquelas que guardamos no coração para sempre. Quando éramos pré-adolescentes andavámos sempre juntas, dormiámos uma na casa da outra, ficavámos tanto tempo juntas que sabiámos até o que a outra pensava, ás vezes nos olhavámos com aquele ar de cumplicidade quando as duas discordavam de algo, ou até quando concordavamos, aqueles pequenos detalhes que só quem já teve um amigo assim sabe, até o dia em que o pai dela foi transferido para outro estado por causa do trabalho. Eu por incrível que pareça nunca me esqueci disso, nem da data, nem de como estava o dia quando ela entrou naquele carro e nunca mais a vi, do seu sorriso amarelo, de suas lágrimas e do perfume do seu cabelo na hora do abraço, lembro-me bem de todos os detalhes porque eu tinha apenas 13 anos e de certa forma sabia que a nossa grande amizade havia acabado ali. Durante alguns meses tentamos manter contato por meio de cartas, das quais foram se tornando cada vez mais raras com o passar dos anos, na década de 80 não havia o que existe hoje, e-mail, MSN, Orkut, Facebook, essas coisas que facilitam e muito os relacionamentos a distância, naquela época um numero errado na correspondência e a carta não chegava, e claro junto ainda tinham as novidades da vida nova dela, morando numa cidade super populosa e badalada, com praia, gente nova, artistas, não demoraria para ela fazer novos amigos e com certeza uma nova grande amiga, o que era mais do que natural. Com tempo as cartas pararam de chegar e eu deixei de escreve-las...a amizade ficou ali parada no tempo. Ao nos reencontrarmos parecia que o tempo não havia passado e que ainda éramos as mesmas meninas de antes, nos abraçamos, nos olhamos e depois caimos na gargalhada...o motivo, também não sei, mas suspeito que tenha sido de emoção. Falamos de tudo e eu queria saber tudo o que havia acontecido na sua vida desde então, ela me contou muitas coisas boas e legais, mas também muitas coisas tristes como acontece na vida de qualquer pessoa, e ela num momento parou e me disse: - Como é bom te reencontrar! Nesses 19 anos nunca me esqueci de você, e quando brigava com meu pai sempre o culpava por ter perdido minha única melhor amiga! - nem preciso confidenciar o que aconteceu depois né? Eu manteiga derretida como sou... Mas enfim no meio de vários assuntos, começamos a conversar sobre a vida ou sobre pessoas que conhecemos durante ela, e pessoas que nascem e morrem em nossas vidas, e eu fiz uma pergunta a ela que a deixou triste. A pergunta foi: - Quantas pessoas que já passaram na sua vida como amigo ou amiga, conhecido ou conhecidas ficaram ou continuam na tua vida? Ela ficou pensando e me respondeu: - Sabe Karla, pensando bem, pensando precisamente, muito poucas, principalmente muito poucas das quais NÃO me decepcionei. Em um primeiro momento não tive reação, mas depois quando cheguei em casa fiquei pensando o porque de eu me achar tão diferente das outras pessoas, e acabei descobrindo que eu sempre fui uma pessoa muito seletiva nas minhas amizades, e isso desde criança, desde muito tempo, depois que casei conitnuei pensando igual, tanto que na minha casa só entra quem eu realmente gosto, quem realmente é meu amigo, tenho um punhado de amigos dos quais adoro, mas principalmente são amigos de infância, pessoas que eu conheci na sua essência, que só me fizeram bem, e com as quais em sua maioria moldei a minha personalidade, e descobri também que não sou tão diferente assim e que é melhor ter um punhado de amigos que me amam de verdade do que ter um montão de conhecidos que logo me esquecerão. Fiquei feliz por tê-la encontrado e mais feliz ainda por ter retomado essa amizade tão antiga e verdadeira. Disso tudo tirei algo conclusivo, o interessante da vida não é ter um montão de gente ao teu redor, pessoas que muitas vezes nem te conhecem direito, não sabem seus defeitos, só tuas qualidades, esses quase nunca percebem quando você está chateado, quando está triste, ou quando está passando por alguma dificuldade, esses geralmente não te perdoam quando você comete algum tipo de divergência, não concordando com ele, ou querem que você concorde mesmo sendo injusta com algúém...o interessante mesmo é ter amigos que você pode ser VOCÊ mesmo, sem máscaras, com suas qualidades, mas com seus muitos defeitos, amigos pra qualquer hora, amigos PARA SEMPRE!
Obs: Uma singela homenagem aos meus grandes e eternos amigos!
domingo, 29 de maio de 2011
Leituras Interessantes
Quem ama, educa! Formando cidadãos éticos
Este livro tem o objetivo de devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada, reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. Ressalta também que os pais devem se sentir tranqüilos em relação à educação dada a seus filhos, na medida em que lhes transmitem a responsabilidade pela própria felicidade, dando-lhes a autonomia de que eles certamente precisarão na vida adulta. Por fim, fica marcada a idéia de que os pais têm de garantir uma boa educação, que fizeram à sua parte da melhor maneira e assim contribuir para que seus filhos sejam felizes.
Autor: Tiba, Içami
Editora: Integrare
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Homossexualidade é parte da história.
Na grécia antiga, o homossexualismo masculino era não só permitido como altamente respeitado. O cristianismo veio condenar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, fazendo com que o homossexualismo fosse banido. Na era vitoriana, até a existência da homossexualidade era negada. Se descoberta, era considerada obra do diabo e punida severamente. Mesmo às portas do século XXI, as gerações mais antigas ainda acreditam que o homossexualismo seja fenômeno anti-natural. Ele na verdade, sempre esteve presente desde que o feto do sexo masculino deixou de receber a dose necessária de hormônio. A palavra ''lesbianismo'' vem da ilha grega de Lesbos e surgiu em 612 a.C. A homossexualidade feminina não é vista com tanto preconceito quanto a masculina, provavelmente porque está mais associada à intimidade do que ao que se considera ''perversão''.
É uma questão de genética ou de escolha?
A genetecista Anne Noir apareceu na televisão britânica em 1991 e revelou os resultados de sua pesquisa, que confirmaram o que os cientistas já sabiam há anos: a homossexualidade é genética, não depende de escolha.
Duas constatações; o homossexualismo é principalmente inato e o ambiente exerce um papel muito menos importante do que se pensava na determinação do nosso comportamento sexual.
Cientistas comprovaram que os esforços dos pais para sufocar as tendências homossexuais de seus filhos não adiantam praticamente nada. E como o principal responsável é o impacto (ou a falta) do hormônio masculino sobre o cérebro, os homossexuais em sua maioria, são homens.
Para cada lésbica (corpo de mulher e cérebro masculino) existem 8 a 10 homens gays. Se houvesse maior divulgação das pesquisas e conclusões, os homossexuais e transexuais teriam uma vida bem mais tranquila. A maioria das pessoas tolera melhor quem possui características inatas do quem, em sua opinião, fez uma escolha que lhes parece inaceitável.
Infelizmente, estatíticas demonstram que , entre os adolescentes suicidas, 30% são gays e lésbicas. Um em cada três transexuais comete suicídio. Um estudo de educação desse jovens concluiu que foram criados em familias ou comunidades altamente preconceituosas, que pregavam o ódio e a rejeição aos homossexuais, ou em religiões que tentavam ''salvá-los'' com orações ou terapia.
É uma questão de genética ou de escolha?
A genetecista Anne Noir apareceu na televisão britânica em 1991 e revelou os resultados de sua pesquisa, que confirmaram o que os cientistas já sabiam há anos: a homossexualidade é genética, não depende de escolha.
Duas constatações; o homossexualismo é principalmente inato e o ambiente exerce um papel muito menos importante do que se pensava na determinação do nosso comportamento sexual.
Cientistas comprovaram que os esforços dos pais para sufocar as tendências homossexuais de seus filhos não adiantam praticamente nada. E como o principal responsável é o impacto (ou a falta) do hormônio masculino sobre o cérebro, os homossexuais em sua maioria, são homens.
Para cada lésbica (corpo de mulher e cérebro masculino) existem 8 a 10 homens gays. Se houvesse maior divulgação das pesquisas e conclusões, os homossexuais e transexuais teriam uma vida bem mais tranquila. A maioria das pessoas tolera melhor quem possui características inatas do quem, em sua opinião, fez uma escolha que lhes parece inaceitável.
Infelizmente, estatíticas demonstram que , entre os adolescentes suicidas, 30% são gays e lésbicas. Um em cada três transexuais comete suicídio. Um estudo de educação desse jovens concluiu que foram criados em familias ou comunidades altamente preconceituosas, que pregavam o ódio e a rejeição aos homossexuais, ou em religiões que tentavam ''salvá-los'' com orações ou terapia.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Mulheres tem coração diferente
A revista Veja da semana passada trouxe uma matéria sobre o coração das mulheres, a matéria seria melhor se tivesse mais informações, mas mesmo assim foi interessante. A reportagem fala de maneira cientifíca de como o coração das mulheres são mais vulneráveis a infarto do que se supunha, ou seja o coração das mulheres é muito mais frágil do que o dos homens. Traz informações como por exemplo,
- Frequência cardíaca: O coração da mulher bate cerca de 10% mais rápido do que o do homem.
*Por ser mais acelerado o coração feminino tende a sofrer um desgate maior - o que aumenta a suscetibilidade a doenças como infarto, arritmias e angina.
-Flexibilidade das artérias coronárias: A amplitute de contração e dilatação das artérias femininas é 20% superior a masculina.
*A maior flexibilidade arterial pode tanto ajudar quanto prejudicar a saúde cardíaca. Ela adia o processo de entupimento das artérias. Por causa dela, no entanto, 30% dos exames para detecção da arterosclerose não conseguem determinar com precisão a extensão do depósito de gordura.
Calibre das artérias coronárias: As artérias femininas são 15% mais estreitas do que as masculinas
*Como as artérias femininas são naturalmente mais estreitas, elas estão mais propensas ao entupimento. Além disso, essa caracterítica torna alguns procedimentos mais difíceis, como o cateterismo e a implatação de stent.
Formação de placas de gordura: Nas mulheres, as moléculas de gordura tendem a fechar logo as artérias. Nos homens, elas primeiro expandem as paredes arteriais, patra só depois obstruir os vasos.
*O mecanismo de formação da placa nas mulheres faz com que a obstrução seja mais grave entre elas - a probabilidae de uma mulher morrer depois de sofrer um infarto é 50% maior do que a de um homem.
E ainda tem as ameaças em que só as mulheres estão sujeitas como:
A menopausa
O estrógeno tem ação vasodilatadora e evita o acumulo de LDL (o colesterol ruim) na parede das artérias. Por isso, o risco cardíaco,feminino dobra coma chegada da menopausa, quando ocorre uma redução na síntese de estrógeno.
Ovários poliscisticos
A doença acomete 10% das mulheres e se caracteriza por uma queda na produção de estrógeno (hormônio protetor do coração) e um aumento na de testosterona (o hormônio que reduz as taxas de colesterol bom)
Pílula anticoncepcional associado ao hábito de fumar
Ambos aumentam a síntese no fígado de fibrinogênio substância associada à formação de coágulos, o que pode causar entupimento arterial.
Agora vocês imaginem tudo isso associado com carreira, marido, gravidez, filhos, afazeres domésticos, contas a pagar, manter-se bonita, jovem e atraente, além de inteligente e pontual, é por isso que estamos morrendo mais de infartos...na próxima vida venho homem....vou trabalhar, vou chegar em casa dizendo que estou cansado, aliás muito cansado, vou tomar um banho gostoso, vestir uma roupa bem limpinha que não fui eu que lavei, comerei uma comidinha gostosa que não fui quem fez, os filhos já estarão limpinhos, cuidados e alimentados, assistirei a um futebolzinho na tv as quartas-feiras, e assim terminado o dia, deitarei na minha cama de lençóis alvos e limpos e dormirei o sono dos justos, já que quem vai levantar pra cuidar do bebê é a boa e velha ESPOSA.
- Frequência cardíaca: O coração da mulher bate cerca de 10% mais rápido do que o do homem.
*Por ser mais acelerado o coração feminino tende a sofrer um desgate maior - o que aumenta a suscetibilidade a doenças como infarto, arritmias e angina.
-Flexibilidade das artérias coronárias: A amplitute de contração e dilatação das artérias femininas é 20% superior a masculina.
*A maior flexibilidade arterial pode tanto ajudar quanto prejudicar a saúde cardíaca. Ela adia o processo de entupimento das artérias. Por causa dela, no entanto, 30% dos exames para detecção da arterosclerose não conseguem determinar com precisão a extensão do depósito de gordura.
Calibre das artérias coronárias: As artérias femininas são 15% mais estreitas do que as masculinas
*Como as artérias femininas são naturalmente mais estreitas, elas estão mais propensas ao entupimento. Além disso, essa caracterítica torna alguns procedimentos mais difíceis, como o cateterismo e a implatação de stent.
Formação de placas de gordura: Nas mulheres, as moléculas de gordura tendem a fechar logo as artérias. Nos homens, elas primeiro expandem as paredes arteriais, patra só depois obstruir os vasos.
*O mecanismo de formação da placa nas mulheres faz com que a obstrução seja mais grave entre elas - a probabilidae de uma mulher morrer depois de sofrer um infarto é 50% maior do que a de um homem.
E ainda tem as ameaças em que só as mulheres estão sujeitas como:
A menopausa
O estrógeno tem ação vasodilatadora e evita o acumulo de LDL (o colesterol ruim) na parede das artérias. Por isso, o risco cardíaco,feminino dobra coma chegada da menopausa, quando ocorre uma redução na síntese de estrógeno.
Ovários poliscisticos
A doença acomete 10% das mulheres e se caracteriza por uma queda na produção de estrógeno (hormônio protetor do coração) e um aumento na de testosterona (o hormônio que reduz as taxas de colesterol bom)
Pílula anticoncepcional associado ao hábito de fumar
Ambos aumentam a síntese no fígado de fibrinogênio substância associada à formação de coágulos, o que pode causar entupimento arterial.
Agora vocês imaginem tudo isso associado com carreira, marido, gravidez, filhos, afazeres domésticos, contas a pagar, manter-se bonita, jovem e atraente, além de inteligente e pontual, é por isso que estamos morrendo mais de infartos...na próxima vida venho homem....vou trabalhar, vou chegar em casa dizendo que estou cansado, aliás muito cansado, vou tomar um banho gostoso, vestir uma roupa bem limpinha que não fui eu que lavei, comerei uma comidinha gostosa que não fui quem fez, os filhos já estarão limpinhos, cuidados e alimentados, assistirei a um futebolzinho na tv as quartas-feiras, e assim terminado o dia, deitarei na minha cama de lençóis alvos e limpos e dormirei o sono dos justos, já que quem vai levantar pra cuidar do bebê é a boa e velha ESPOSA.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Leituras interessantes
A cidade do sol
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.
E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
Autor: Hosseini, Khaled
Editora: Nova Fronteira
terça-feira, 10 de maio de 2011
Algumas perdas...e ganhos!
Meninas são bem complicadas, como são complicadas, credo! Minha filha Bianca tem um jeitinho muito engraçadinho de fazer as coisas, principalmente aquelas que chamamos de peraltices. Desde o final do mês passado ela vem se qualificando em tal arte, quebra louças, joga objetos pela janela do apartamento como tênis dos irmãos, roupas da mãe, acessórios do pai e tem se saído muito bem, porque toda vez que um vizinho acha algo em sua varanda já sabe onde entregar. Então lá vem o vizinho muito bravo, geralmente com o objeto na mão, certamente louco pra dizer poucas e boas, mas chegando aqui, eles olham pra ela, que cumprimenta assim: - Oi titio! ou ;- Oi titia! e claro acompanhado de um aceno com a mãozinha, então logo em seguida ela conversa, dança, dá risadinhas e a pessoa fica totalmente constrangida em exercer o seu direito, sai daqui repleta de amor por ela e prometendo voltar só para vê-la, pedindo desculpas pelo incomodo. Isso se chama persuasão, e minha filha aprendeu isso muito rápido. O problema é que aqui em casa nós já conhecemos esse jeitinho dela, então quando ela faz algo errado, o negócio muda de figura, por exemplo, ela tem mania de ligar e desligar o computador repetidas vezes, como se tivesse ascendendo e apagando a luz, final das contas...prejuízo, estragou de vez o computador, mas até ai tudo bem, porque com a inteligência e generosidade dos meus cumpadres foi resolvido o problema. Mas ontem ela fez algo que me deixou a ponto de ter defenitivamente um ataque de nervos, eu tinha um enorme de um espelho no meu quarto, lindo, daqueles que quando você experimenta uma roupa consegue ver tudo, tudo mesmo, inclusive o calçado, parece que você se vê até mais bonita, coisa de mulher mesmo. Bom vocês já devem ter imaginado o que aconteceu com o espelho né? Se você imaginou que ele caiu e quebrou, acertou! Ela derrubou o espelho que se partiu em pedacinhos, lavando o chão do meu quarto de cacos, me deixando louca. Logo pensei e agora como vou enxergar tudo? Como será olhar apenas até a cintura antes de sair? Me entreguei a uma enorme dor de ver o espelho ali jogado ao chão sem nem ao menos ter lhe dito, que eu me sentia mais bonita me vendo nele. E após o ocorrido ela fez uma carinha de santa e começou a chorar copiosamente, narrando exaustivamente o que havia ocorrido. Agora meus amigos imaginem a cena, e dentro da cena olhem pra mim, eu fiquei ali parada, e ela aos berros, gesticulando os bracinhos, apavorada e chorando muito, pedindo muitas desculpas, porque ela é assim, quando faz algo errado ela pede desculpas, e chora, mas naquele momento eu só pensava em uma coisa, ainda bem que o espelho não caiu em cima dela, ainda bem que ela saiu antes de ele cair, ainda bem que ela estava bem, ilesa, linda e pefeita como é. O espelho é claro vou comprar outro, porque os objetos são todos substituíveis, talvez não encontre um igual, talvez nem encontre, mas sei que não será tão dificil encontar outro espelho que eu acabe gostando. Mas uma criança igual a minha filha, isso eu sei que não vou encontrar em parte alguma do mundo!
terça-feira, 19 de abril de 2011
BULLYING
A palavra se origina do inglês Bully que quer dizer ''valentão'', e o termo foi criado pelo sueco Dan Olweus.
A revista Veja dessa semana traz uma matéria de capa com o seguinte título - Abaixo a tirania dos valentões-, e descreeve histórias de jovens que sofreram e sofrem com essa que parece ser a atitude perversa mais comum entre jovens e adolescentes em fase escolar. O bullying é uma crueldade, e deve ser tratado como tal, mexe com o que é mais importante na formação de um ser humano, o psicológico. Você precisa ter uma cabeça boa, para enfrentar a vida, para crescer, para se desenvolver, mas principalmente para criar relações interpessoais. Não somos sozinhos no mundo, precisamos conviver com outras pessoas em nosso dia-a-dia, criar laços de afeto e amizade, e o que o bullying cria é exatamente ao contrário. As pessoas que sofrem com essa forma bizarra de agressão se fecham em um mundo que futuramente lhes trará enormes problemas emocionais. Geralmente na fase adulta elas carregam dificuldades de se relacionar, criam atitudes paranóicas e depressão, e é muito comum não aceitarem tratamento para que não tenham que reviver momentos de dor. A ajuda já não é mais tão importante, estão marcadas por sofrimento e humilhações que serão quase impossíveis de esquecer.
Meus filhos mais velhos sofreram bullying por serem protegidos por uma mãe que queria apenas zelar por eles, o mais velho já foi chamado de bixa por não querer agarrar os seios de uma colega que se oferecia sem o menor pudor, foi xingado e difamado por colegas e pela própria menina. E então eu fui a escola quando vi que poderia chegar a proporções maiores, pedi a autorização da direção e conversei com a menina diretamente especificando o motivo do meu filho não ser iguais aos outros, ensinei meus filhos a respeitarem as mulheres independentes do que elas fazem de suas vidas, e é ai que eu quero chegar, a educação em banir o bullying não deve vir apenas da escola e dos meios de comunicação, deve vir primeiramente de casa, é lá que está a formação da criança, é lá que os pais devem prestar a atenção e só então depois a integração com a escola pra que a rotina da criança seja acompanhada e vigiada. Porque o bullying começa na verdade dentro de casa, quando um irmão ofende o outro irmão de gordo, ou seco(termo usado para pessoas magras), burro, ou qualquer outra coisa que denigra a imagem da pessoa. É importante salientar que para que isso entre em prática na escola é uma questão de tempo, em seguida ele vê os colegas fazendo a mesma coisa e começa a achar normal, ofender e humilhar as pessoas, juntar-se com pessoas que gostam dessa creuldade então, logo teremos o legitimo bullying. Geralmente o bullying é cometido por grupos de três, quatro, ou mais pessoas em cima de uma única que é considerada ´´diferente``, porque é estudiosa, gordinha, que tenha espinhas, magrinha, ou que não use roupas caras, depende do ambiente em questão. Lembro quando eu era criança de ser chamada de apelidos como Olivia palito, pau de virar tripa, tábua, porque eu era muito magra, e isso me deixava extremamente chateada, era preterida nas festinhas e pelos garotos mais populares por conta da opinião de meia duzia de meninos bobos e sem personalidade, afinal quem pensa igual a todo mundo não evolui. O tempo passou e eu cresci, mas nunca esqueci, só para termos noção do que causa esse tipo de perseguição que alguns pais e educadores insistem em chamar de brincadeira. Isso não é brincadeira é muito sério e deve ser tratada com extrema atenção. Tive um caso de bullying com o Vitor, em que eu fui na escola diversas vezes reclamar de uma aluno que agredia fisicamente meu filho, a escola não tomou nenhuma atitude adequada ao caso, e sabe o que aconteceu? Um dia esse menino que perseguia meu filho o empurrou com uma força tão grande que ele bateu a cabeça em uma quina de madeira e abriu um corte na testa um pouco acima do supercílio em que ele levou cinco pontos e um hematoma enorme, e foi um alívio saber pelo médico depois de ter feitos alguns exames que não tinha acontecido algo mais grave. Mas e quem responde por um ato desses, como fica a situação de uma criança que haje dessa forma, e quem vai puni-los? Fica a pergunta já que no meu caso ainda não tive a atenção devida. Tem que haver campanhas, reportagens,e tudo mais que possa ajudar, mas também tem que haver solução, e alguém deve mexer na constituição brasileira e evitar que o estatuto da criança e do adolescente seja apenas pra proteger, mas também pra punir quando essas cometem erros graves, como fazem em países civilizados.
A revista Veja dessa semana traz uma matéria de capa com o seguinte título - Abaixo a tirania dos valentões-, e descreeve histórias de jovens que sofreram e sofrem com essa que parece ser a atitude perversa mais comum entre jovens e adolescentes em fase escolar. O bullying é uma crueldade, e deve ser tratado como tal, mexe com o que é mais importante na formação de um ser humano, o psicológico. Você precisa ter uma cabeça boa, para enfrentar a vida, para crescer, para se desenvolver, mas principalmente para criar relações interpessoais. Não somos sozinhos no mundo, precisamos conviver com outras pessoas em nosso dia-a-dia, criar laços de afeto e amizade, e o que o bullying cria é exatamente ao contrário. As pessoas que sofrem com essa forma bizarra de agressão se fecham em um mundo que futuramente lhes trará enormes problemas emocionais. Geralmente na fase adulta elas carregam dificuldades de se relacionar, criam atitudes paranóicas e depressão, e é muito comum não aceitarem tratamento para que não tenham que reviver momentos de dor. A ajuda já não é mais tão importante, estão marcadas por sofrimento e humilhações que serão quase impossíveis de esquecer.
Meus filhos mais velhos sofreram bullying por serem protegidos por uma mãe que queria apenas zelar por eles, o mais velho já foi chamado de bixa por não querer agarrar os seios de uma colega que se oferecia sem o menor pudor, foi xingado e difamado por colegas e pela própria menina. E então eu fui a escola quando vi que poderia chegar a proporções maiores, pedi a autorização da direção e conversei com a menina diretamente especificando o motivo do meu filho não ser iguais aos outros, ensinei meus filhos a respeitarem as mulheres independentes do que elas fazem de suas vidas, e é ai que eu quero chegar, a educação em banir o bullying não deve vir apenas da escola e dos meios de comunicação, deve vir primeiramente de casa, é lá que está a formação da criança, é lá que os pais devem prestar a atenção e só então depois a integração com a escola pra que a rotina da criança seja acompanhada e vigiada. Porque o bullying começa na verdade dentro de casa, quando um irmão ofende o outro irmão de gordo, ou seco(termo usado para pessoas magras), burro, ou qualquer outra coisa que denigra a imagem da pessoa. É importante salientar que para que isso entre em prática na escola é uma questão de tempo, em seguida ele vê os colegas fazendo a mesma coisa e começa a achar normal, ofender e humilhar as pessoas, juntar-se com pessoas que gostam dessa creuldade então, logo teremos o legitimo bullying. Geralmente o bullying é cometido por grupos de três, quatro, ou mais pessoas em cima de uma única que é considerada ´´diferente``, porque é estudiosa, gordinha, que tenha espinhas, magrinha, ou que não use roupas caras, depende do ambiente em questão. Lembro quando eu era criança de ser chamada de apelidos como Olivia palito, pau de virar tripa, tábua, porque eu era muito magra, e isso me deixava extremamente chateada, era preterida nas festinhas e pelos garotos mais populares por conta da opinião de meia duzia de meninos bobos e sem personalidade, afinal quem pensa igual a todo mundo não evolui. O tempo passou e eu cresci, mas nunca esqueci, só para termos noção do que causa esse tipo de perseguição que alguns pais e educadores insistem em chamar de brincadeira. Isso não é brincadeira é muito sério e deve ser tratada com extrema atenção. Tive um caso de bullying com o Vitor, em que eu fui na escola diversas vezes reclamar de uma aluno que agredia fisicamente meu filho, a escola não tomou nenhuma atitude adequada ao caso, e sabe o que aconteceu? Um dia esse menino que perseguia meu filho o empurrou com uma força tão grande que ele bateu a cabeça em uma quina de madeira e abriu um corte na testa um pouco acima do supercílio em que ele levou cinco pontos e um hematoma enorme, e foi um alívio saber pelo médico depois de ter feitos alguns exames que não tinha acontecido algo mais grave. Mas e quem responde por um ato desses, como fica a situação de uma criança que haje dessa forma, e quem vai puni-los? Fica a pergunta já que no meu caso ainda não tive a atenção devida. Tem que haver campanhas, reportagens,e tudo mais que possa ajudar, mas também tem que haver solução, e alguém deve mexer na constituição brasileira e evitar que o estatuto da criança e do adolescente seja apenas pra proteger, mas também pra punir quando essas cometem erros graves, como fazem em países civilizados.
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